O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, declarou nesta quarta (29) que não é possível garantir que as unidades de Polícia Pacificadora (UPP) sejam capazes de impedir a presença de bandidos armados nas favelas pacificadas.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), admitiu, nesta quarta-feira (28), que errou ao chamar os bombeiros grevistas de “vândalos” após a ocupação dos militares no Quartel Central da corporação. "Os dois lados erraram. Faltou comunicação nossa com os líderes do movimento. Os bombeiros erraram quando radicalizaram, e eu errei quando chamei os bombeiros de vândalos. Outro erro deles foi levar crianças para manifestações", disse o governador em entrevista à Rádio CBN.
Cerca de 750 policiais militares dos batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope) e de Choque iniciaram na manhã deste domingo (19) a ocupação do Morro da Mangueira, na zona norte do Rio de Janeiro. A ação faz parte da estratégia da Secretaria de Segurança Púbica do estado de instalar na comunidade a 18ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Apesar da redução das taxas de homicídio no Rio de Janeiro, o número de mortes violentas com “intenção indeterminada” triplicou nos últimos anos. São mortes causadas por causas externas, mas não esclarecidas – isto é, quando não se sabe se o indivíduo foi vítima de assassinato, acidente ou suicídio.
Nenhum cineasta retratou de forma tão peculiar as complexidades da alma feminina. Desde que lançou seu primeiro longa, ‘Pepi Luci, Bom e Outras Garotas de Montão’, em 1980, Pedro Almodóvar moldou um estilo inconfundível ao misturar elementos do melodrama e da cultura pop em meio a tramas muitas vezes surreais, envolvendo não só as mulheres, mas os homens, os travestis e figuras até mesmo inimagináveis.
A manhã desta segunda-feira (6), no Rio de Janeiro, foi marcada, em vários pontos da cidade, por protestos de pequenos grupos de bombeiros e parentes em apoio aos militares presos na madrugada de sábado (4), após a invasão do quartel central da corporação. O movimento dos bombeiros do Rio é por melhores salários e condições de trabalho.
A Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro se reúne nesta segunda-feira (6) com representantes de outras entidades para traçar os rumos das negociações com o governo do estado por melhores salários e condições de trabalho.
Os bombeiros decidiram acampar em frente à Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) até que o Estado solte os 439 manifestantes presos durante a invasão do quartel central na sexta-feira (3), na capital fluminense.
O presidente da Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Nilo Guerreiro, condenou a forma como a tropa de choque e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM invadiram neste sábado (4) o quartel central do Corpo de Bombeiros para dispersar a manifestação iniciada na noite de sexta (3). Segundo Guerreiro, a entrada do Bope no quartel foi muito violenta.
A presidente estadual do PCdoB no Rio de Janeiro, Ana Rocha, emitiu na tarde deste sábado (4) declaração em que considera “lamentável a crise que se instalou no estado e no coração da corporação militar”.
A tropa de Choque da Polícia Militar (PM) e também policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) invadiram, na manhã deste sábado (4), o Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no centro do Rio de Janeiro, ocupado por mais de 2 mil bombeiros na noite da véspera, numa manifestação por melhores salários e condições de trabalho.
A 18ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio de Janeiro será instalada na comunidade da Mangueira, na Zona Norte do Rio de Janeiro. De acordo com o planejamento da Secretaria de Segurança, nos próximos dias a Mangueira vai ser ocupada nos próximos dias pelo Batalhão de Operações Especiais.