As últimas pesquisas indicam que o presidente mantém cerca de 30% do eleitorado com ele. O isolamento produzido por suas posições absurdas sobre a covid-19 não surtiram efeito no povo. Ele se agarrou à economia, um aliado sempre poderoso.
O “capetão” Bolsonaro está cada dia mais paranoico – haja arminhas debaixo do travesseiro. Após humilhar e enxotar seu ministro da Saúde, ele agora resolveu declarar guerra ao presidente da Câmara Federal, o demo Rodrigo Maia – seu maior aliado na pauta econômica ultraneoliberal no parlamento.
Deputados da Bancada do PCdoB prestaram solidariedade ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), duramente atacado pelo presidente Jair Bolsonaro que o acusa de tramar contra o seu governo e ter uma “péssima” atuação no parlamento.
Em entrevista à CNN, Bolsonaro garantiu ter um dossiê com as supostas provas, o que fez a milícia virtual liderar as postagens no Twitter com tag #ForaMaia
Presidente da Câmara também acusou Bolsonaro de travar a ajuda financeira a estados e municípios por razões político-partidárias
Parlamentares de partidos de centro, direita e esquerda saíram em defesa do presidente da Câmara, bem como do Parlamento
Em entrevista à CNN, Bolsonaro afirmou que Maia tem conspirado para tirá-lo da presidência e garantiu ter um dossiê com as supostas provas do plano
“Ele quer atacar o governo federal, enfiar a faca. Parece que a intenção é me tirar do governo. Quero crer que esteja equivocado”, disse Bolsonaro sobre o presidente da Câmara
Em nota conjunta, os presidentes da Câmara e do Senado lamentam a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde
O presidente da Câmara diz que se o Senado esquecer a proposta da Câmara e apresentar outro texto, pode haver um impasse
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo as articulações de Rodrigo Maia e dos governadores consiste em derrotar a estratégia do ministro da Economia, Paulo Guedes, de aprovar um pacote mais enxuto de socorro aos estados.
O presidente da Câmara dos Deputados diz que a contraproposta enviada pelo governo para ajudar estados e municípios é de R$ 22 bilhões ao invés dos R$ 77 bi anunciados