A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) divulgou, na última terça-feira (11/03), nota criticando a campanha movida por forças conservadoras contra a política de reajuste do salário mínimo.
Por *Inácio Arruda
Em nota divulgada nesta terça-feira, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), criticou a campanha movida por forças conservadoras contra a política de reajuste do salário mínimo levada a cabo pelo governo Dilma. Assinada pelo presidente da Central, Adílson Araújo, a nota aponta que o objetivo é acabar com a correção do salário mínimo, suprimindo o aumento real.
Os fundamentos da política conservadora sempre demonizaram qualquer tipo de iniciativa política que viesse a questionar a estrutura que dá origem às desigualdades sociais e econômicas acentuadas em nossas terras. Há quem sustente que essa herança vem ainda da época colonial, em especial na construção da retórica a favor da manutenção da própria escravidão como base da organização da sociedade luso-brasileira.
Por Jacira Itaim*
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) defendeu, em plenário, nesta quarta-feira (19/02), a garantia de um aumento real do salário mínimo. Como alternativa, o senador apresentou Projeto de Lei, que dispõe sobre a política de valorização do salário mínimo de longo prazo, estabelecendo os parâmetros de reajuste para o período de 2016 a 2019. As regras atuais estão vigentes até 2015. A matéria tramita em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Econômicos.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) apresentou, nesta quarta-feira (12), projeto de lei que garante, até 2019, os aumentos reais do salário mínimo. “Precisamos garantir e preservar as conquistas dos trabalhadores e da nação”, afirmou o parlamentar.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) apresentou, nesta quarta-feira (12.02), projeto de lei que garante, até 2019, os aumentos reais do salário mínimo. “Precisamos garantir e preservar as conquistas dos trabalhadores e da nação”, afirmou o parlamentar, lembrando que “o incremento do valor real do salário mínimo veio beneficiar, sobretudo, a base da força laboral, com reflexos diretos também sobre os benefícios de aposentadoria e pensão do Regime Geral de Previdência Social”.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira (6) um reajuste de 10% no salário mínimo vigente no país. A intenção, segundo ele, é proteger os trabalhadores da inflação, superior a 56% no acumulado do ano passado. “Vamos proteger o povo dessa inflação induzida e criminosa, provocada pela guerra econômica”, disse, após reunir-se com representantes da Assembleia Nacional.
A partir desta quarta-feira (1°), passa a valer o novo salário mínimo nacional de R$ 724. O valor é 6,78% superior ao atual (R$ 678). O aumento de R$ 46 garante uma média melhor que o recorde anterior, de 2012, quando o mínimo conseguia comprar 2,13 cestas básicas, é mais que o dobro da média registrada em 1995, de 1,02, e representa um avanço de 61% no poder de compra desde 2003.
O novo salário mínimo de R$ 724 passa a vigorar amanhã (1°/1). O valor é 6,78% superior aos R$ 678 atuais. O percentual está acima da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo que, segundo a projeção mais recente do boletim Focus, divulgada no início da semana passada pelo Banco Central, deve fechar o ano em 5,72%.
De acordo com o jornal estadunidense The New York Times, em artigo deste domingo (29), os líderes do desgastado Partido Democrata, já “com hematomas pelos meses de ataque contra o novo programa de saúde” impulsionado pelo governo, encontraram uma questão que acreditam poder aumentar a sua sorte tanto local quanto nacionalmente em 2014: um aumento do salário mínimo.
A partir de 2014, o novo valor do salário mínimo, R$ 724, garantirá ao trabalhador o maior poder de compra desde 1979. A quantidade de 2,23 cestas básicas que podem ser compradas com o salário reajustado. A informação é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).