Mínimo será de R$ 622 em 1º de janeiro, alta de 14,13% sobre o valor atual e aumento real de 65,9% desde 2002. Estudo do Dieese revela que reajuste trará incremento de renda de R$ 47 bilhões na economia. Os efeitos serão sentidos especialmente no Norte e no Nordeste do país.
O aumento do salário mínimo deverá garantir ao setor de supermercados um crescimento da quantidade de produtos vendidos em 2012 maior em comparação a 2011. Com a perspectiva de preços estáveis, os consumidores terão à disposição mais recursos para suas compras nos supermercados. Diante deste cenário, as redes varejistas e as indústrias de alimentos e bebidas pretendem ampliar investimentos para atender essa expectativa de crescimento das vendas.
O aumento do salário mínimo vai injetar R$ 47 bilhões na economia brasileira, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Uma nota técnica do órgão foi divulgada hoje, abordando impactos na economia do novo valor do piso salarial nacional, que passa a vigorar no dia 1º de janeiro. O salário subirá de R$ 545 para R$ 622.
O novo valor estabelecido para o salário mínimo, de R$ 622, que passa a valer em 1º de janeiro, obedece a uma política de valorização do salário mínimo. A afirmação foi feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em nota divulgada hoje (27). A valorização do mínimo é uma das bandeiras do movimento sindical do país, que desde 2004 realiza atos para reivindicar reajustes. Em 2007, foi implementada uma política que valerá até 2023.
O Diário Oficial publicou, nesta segunda-feira (26) o decreto que eleva o salário mínimo para R$622 a partir de 1º de janeiro de 2012. O reajuste do mínimo é de 14,13% em relação ao valor atual, de R$545. O dinheiro cairá na conta dos brasileiros que ganham o piso da remuneração no País em 1º de fevereiro.
A aprovação do projeto que estabeleceu uma política de reajuste do salário mínimo e os avanços obtidos na CPI do Tráfico de Pessoas – crime que expõe centenas de mulheres e meninas brasileiras a uma condição de vulnerabilidade – foram destacados pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) em balanço do trabalho desenvolvido durante o ano.
O governo elevou o salário mínimo para 2012 de R$ 619,21 para R$ 622,73. O novo número consta no ofício que o Ministério do Planejamento enviou ao Congresso nesta segunda-feira (20) com a atualização dos parâmetros econômicos utilizados na elaboração da proposta orçamentária do próximo ano (PLN 28/11). A diferença de R$ 3,52 deve-se à revisão do INPC deste ano, que reajusta o mínimo.
O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que a votação do projeto de divisão dos royalties será prioridade em 2012, e que será votado em fevereiro ou no máximo em março. Ele acrescentou que espera que a votação do projeto aconteça em acordo entre os estados produtores e não produtores, para evitar um possível veto da presidenta ou que a proposta vá para julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
O governo anunciou ao Congresso Nacional a elevação do valor do salário mínimo para R$ 622,73 a partir de 1º de janeiro de 2012. A previsão era R$ 619,21, com a revisão aumentou R$ 3,52.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) comemorou em Plenário, nesta segunda-feira (7), a confirmação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada, da lei que permite o presidente da República fixar por decreto o valor do salário mínimo.
A lei que permite ao Executivo reajustar o salário mínimo por decretos entre 2012 e 2015 é constitucional, decidiu nesta quinta (3) o Supremo Tribunal Federal (STF). Por maioria de 8 votos a 2, os ministros rejeitaram a ação protocolada em conjunto pelo PPS, PSDB e DEM em março. Os partidos pretendiam derrubar a lei, que entrou em vigor em fevereiro, por entenderem que a Constituição determina que o mínimo seja fixado apenas por lei.
O salário mínimo de R$ 619,21 proposto pelo governo no Orçamento Geral da União de 2012 respeita o acordo feito entre as centrais sindicais e o governo da presidenta Dilma Rousseff, na avaliação de sindicalistas. Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique, a fórmula de valorização do salário mínimo é uma conquista dos trabalhadores.