Convocados pelas centrais sindicais CTB, CUT, CGTB, Força, NCST e UGT, trabalhadoras e trabalhadores ocuparão o Congresso Nacional na próxima terça-feira. Eles querem pressionar os parlamentares a votarem um valor maior do que o proposto pelo governo, de R$545,00. As centrais defendem R$580,00.
No início do mandato da presidente Dilma Rousseff, as centrais sindicais não apenas reivindicam o aumento real do salário mínimo para atender às suas bases. O movimento pretende influenciar os rumos da política econômica do governo, sem abrir mão das conquistas históricas obtidas na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sem ter certeza do apoio da base aliada para aprovar um valor de apenas R$ 545 para o salário mínimo, o governo acertou, nesta quinta-feira (10), um plano B com os partidos de oposição para evitar um prejuízo maior. Em reunião com PSDB e DEM, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), marcou a votação para a próxima quarta-feira.
O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), informou que o projeto de lei com o novo valor do salário mínimo será votado na próxima quarta-feira (16), em sessão extraordinária. Já o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, comunica que foi fechada a criação de uma comissão especial na Câmara para debater o salário mínimo 2011, cuja primeira reunião será na próxima terça-feira (15). As centrais organizam mobilizações em Brasília nas duas datas.
Durante o encontro, a política de valorização do salário mínimo e o reajuste do mesmo em 2011 serão temas discutidos pelos parlamentares e sindicalistas.
Convocados pelas centrais sindicais CTB, CUT, CGTB, Força, NCST e UGT, trabalhadoras e trabalhadores ocuparão o Congresso Nacional na próxima terça-feira (15), quando está previsto para entrar na pauta de votação o reajuste do salário mínimo. Eles querem pressionar os parlamentares a votarem um valor maior do que o proposto pelo governo, de R$545,00. As centrais defendem R$580,00.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou ontem que enviará um projeto de lei à Assembleia Legislativa elevando […]
O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto, lançou uma nota nesta quarta-feira (9) em que reafirma sua posição sobre o salário mínimo e lamenta a conduta do governo. Também nesta quarta, a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) lançou uma outra nota, repudiando as declarações do ex-presidente Lula, em Dacar, de que a bandeira do mínimo de R$ 580 seria oportunista. As seis centrais se unificam com outros movimentos para realizar atos na próxima semana.
O senador Paulo Paim (PT-RS) propôs em plenário, nesta quarta-feira (9), que parte do reajuste do salário mínimo previsto para o próximo ano, de cerca de 14%, seja antecipado para 2011. De acordo com o senador, poderiam ser antecipados em torno de quatro pontos percentuais, de modo que o aumento neste ano fosse maior.
Na primeira semana de trabalho, os deputados apresentaram 175 propostas. Os parlamentares do PCdoB são autores de várias dessas propostas. Os deputados reeleitos, a exemplo de Daniel Almeida (BA), pediram desarquivamento das matérias que são obrigatoriamente arquivados no final da legislatura. Dois parlamentares comunistas em seus primeiros mandatos – Assis Melo (RS) e Protógenes Queiroz (SP) – apresentaram propostas que faziam parte das promessas de campanha.
O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) confirmou que, durante a campanha eleitoral, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeram a ele e a todos os presidentes das centrais sindicais um aumento do salário mínimo acima da inflação já para 2011. A essência do compromisso foi confirmada pelo presidente da CUT, Artur Henrique.
Cerca de 15 mil trabalhadores metalúrgicos participaram, na manhã desta quarta-feira (9), de paralisações organizadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes pela correção da tabela do Imposto de Renda, pelo aumento do salário mínimo para R$ 580 e por aumento real para as aposentadorias e pensões de valor acima do mínimo. As manifestações foram convocadas diante da falta de um acordo com o governo sobre estas reivindicações.