A Defesa Civil da Bahia informou que 123 municípios decretaram estado de emergência. Desse total, 121 estão no semiárido baiano. O governo estadual vai liberar recursos para o transporte de água em carros pipas para 59 cidades.
O Conexão Repórter, comandado por Roberto Cabrini no SBT, traz imagens chocantes da situação desesperadora da Somália. A guerra civil que já dura 20 anos, a maior seca de sua história e o abandono dos somalis, por parte dos países ricos, são alguns dos fatores da tragédia no território pertencente ao chifre africano. A denúncia ecoa forte já que milhares de pessoas estão morrendo a cada minuto no país e pouco se tem feito para reverter a situação.
Pelo menos 800 trabalhadores rurais estarão reunidos a partir de amanhã, 16, no auditório Eulálio Chaves, da Ufam. O motivo será o 3º Encontro de Trabalhadores da Agricultura Familiar (Etaf), uma realização da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) e do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam).
Ainda que a África tenha conseguido sobreviver a duros tempos de epidemias e guerra, há várias décadas, outro inimigo, a seca persistente, coloca a sua região nordeste à beira de uma catástrofe. Para compreender os efeitos perniciosos da escassez de chuvas, deve-se saber que se vive um momento trágico de deterioração das condições do clima, cujas causas imediatas são imputáveis algumas vezes aos africanos e outras nem tanto.
O Departamento Estadual de Obras Contra as Secas (Dnocs) já deu início ao trabalho de reassentamento de 60 famílias atingidas pelas obras da barragem de Piaus
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou crise de fome em duas regiões da Somália. No país africano, que enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos, cerca de 3,7 milhões de pessoas necessitam de ajuda humanitária. O número de afetados corresponde à metade da população.
Os recursos para essas atividades são oriundos do orçamento do DNOCS e emendas do deputado federal Osmar Júnior.
A seca não é mais assunto exclusivo da Região Nordeste. Nos últimos anos, outras regiões do país têm registrado o fenômeno, inclusive a Floresta Amazônica, que passou por dois eventos de seca, em 2005 e em 2010. A do ano passado, aliás, foi considerada a mais agressiva dos últimos 100 anos.
