Nada poderia ser mais vergonhoso para as instituições brasileiras do que o artigo de Eduardo Cunha na Folha de S. Paulo.
Por Fernando Brito*, no Tijolaço
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso depôs nesta quinta-feira (9) para o juiz Sérgio Moro na ação penal que a Lava Jato move contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto. Fernando Henrique, elencado como testemunha de defesa, depôs em especial sobre o acervo presidencial, que a Lava Jato chama de "objetos pessoais" de Lula e coloca em sob julgamento no processo que move contra o ex-presidente.
A Columbia University recebeu o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, nesta segunda-feira (06), ao som de protestos e uma recepção não esperada pelo magistrado da primeira instância.
Em entrevista ao Estadão, o cientista político Luiz Werneck Vianna, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio, analisa a atual conjuntura política do país destacando que a atual crise política é fomentada pela manipulação de juízes e procuradores que se comportam como “tenentes de toga”, numa comparação com os militares dos anos 1920.
Num dos processos em que é réu na Lava Jato, Eduardo Cunha arrolou para testemunho de defesa, dentre outros, seu sócio golpista Michel Temer. Em despacho de 28 de novembro de 2016, o juiz Sérgio Moro anulou 21 das 41 perguntas preparadas por Eduardo Cunha para a oitiva de Temer: considerou treze "inapropriadas" e oito sem "pertinência com objeto da ação penal".
Por Jeferson Miola, no Brasil 247
Por meio de nota, a defesa de ex-presidente Lula rebateu as declarações do presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais) e afirmou que a entidade comete "desvio de finalidade" ao atacar publicamente o ex-presidente e seus advogados dizendo não devem contrariar o intocável juiz Sérgio Moro.
O ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, acusou o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da operação “lava jato”, de ser um criminoso. Em mensagem enviada ao professor alemão Markus Pohlmann, cuja universidade (de Heidelberg) recebeu o juiz para uma palestra, Aragão afirma que “Moro é um criminoso, também sob a perspectiva alemã. Ele se tornou punível quando violou sigilo funcional, para não falar em prevaricação”.
O ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, acusou o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da operação “lava jato”, de ser um criminoso. Em mensagem enviada ao professor alemão Markus Pohlmann, cuja universidade (de Heidelberg) recebeu o juiz para uma palestra, Aragão afirma que “Moro é um criminoso, também sob a perspectiva alemã. Ele se tornou punível quando violou sigilo funcional, para não falar em prevaricação”.
O juiz Sérgio Moro foi alvo de protestos durante palestra nesta sexta-feira (9) em Heidelberg, na Alemanha. Um grupo de cerca de 30 juristas e acadêmicos enviou uma carta à Universidade de Heidelberg argumentando que Moro não tem credibilidade para discursar sobre combate à corrupção no Brasil, por ser "parcial" em favor de partidos como PSDB e PMDB.
Uma das maiores autoridades em Direitos Humanos do mundo, o advogado australiano Geoffrey Robertson, que representa o ex-presidente Lula na Comissão de Direitos Humanos da ONU, deu uma palestra na PUC, em São Paulo, na noite desta segunda-feira (5), em que afirmou que Sérgio Moro é "um juiz parcial e que busca auto-promoção".
Com irreverência e humor, características marcantes do povo cearense, o médico Manoel Fonseca, atuante defensor da democracia e do País, utilizou os versos para ironizar o juiz Sérgio Moro e sua conduta diante das investigações da Operação Lava Jato. Confira a seguir a íntegra do Cordel:
Desde de que as manifestações pró-impeachment começaram, cerca de 1 ano atrás, observamos o tratamento distinto ofertado aos protestos ligados a grupos de esquerda e direita. Nesta semana, o Brasil acompanhou milhares de estudantes que lutavam contra a PEC 55 serem violentados pela Polícia Militar do Distrito Federal.
Por Laís Gouveia