A ministra da Cultura da Síria, Lubaneh Mshaweh, afirmou neste domingo (24) que o tema do diálogo nacional é cada vez mais urgente, como um caminho a percorrer rumo à reconciliação e evitar o fanatismo.
Um atentado terrorista foi realizado nesta quinta-feira (21) na rua al-Thawra, próxima do bairro de Mazraa, na capital da Síria, Damasco.
O porta-voz do governo iraniano Ali Larijani explicou nesta quinta-feira (21) que a crise na região é resultado exclusivo da intervenção estrangeira. Disse ainda que “plantar a semente da discórdia dentro do mundo islâmico está entre as políticas estratégicas das potências mundiais, com o intuito de enfraquecer [os] muçulmanos.”
O chanceler russo, Serguéi Lavrov, anunciou nesta quarta-feira (20) que Moscou e a Liga Árabe (LA) se esforçam para favorecer as conversações diretas entre o governo sírio e a oposição pacífica.
Ao menos um atleta morreu nesta quarta-feira (20) depois da explosão de dois obuses de morteiro lançados contra o estádio da Cidade Esportiva de Tishreen, localizado no distrito de Baramkeh, no centro da capital síria, Damasco.
O governador da província síria de Latakia, Suleiman Nasser, examinou com o cônsul da embaixada da Rússia, Karen Vasilyan, assuntos sobre a distribuição da ajuda humanitária proporcionada por Moscou para as vítimas do conflito neste país.
Um conjunto de organizações da oposição na Síria, que defendem transformações políticas de uma maneira pacífica, exigem uma saída segura ao conflito que o país vive e uma mudança democrática sem recorrer às armas.
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), publicado sexta-feira (15), concluiu, com base em análises realizadas pela Comissão Independente Internacional de Investigação, que o conflito na Síria não terminará pela via militar.
O governo do presidente da Síria, Bashar Al Assad, indicou que aceita dialogar com a oposição, desde que as conversas ocorram em território sírio. “As portas de Damasco [capital síria] estão abertas a um diálogo no território sírio com a oposição do interior e exterior do país”, informou nesta quinta-feira (14), em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do país.
O Grande Muftí da República Árabe Síria, Ahmad Bader Addin Hassun, assegurou que a nação sairá vitoriosa da crise de violência e destruição que enfrenta atualmente.
O ataque israelita nos arredores da capital, Damasco, foi "um acto de agressão ilegal e ilegítimo, contra um país soberano, que não pode ficar impune e deve ser prontamente condenado pelos governos e instituições internacionais", considera o Partido Comunista Português.
As forças governamentais sírias estão hoje a confrontar-se com o autoproclamado “Exército Livre da Síria” (FSA). É uma nova etapa da longa história da criação de grupos de ação destinados ao desempenho das tarefas mais sanguinárias e criminosas, nas quais o imperialismo aparentemente não suja as mãos e por cujos crimes julga que não prestará contas.
Por Michel Chossudovsky