O presidente do parlamento libanês e líder do movimento xiita Amal, Nabih Berri, repudiou energicamente nesta quinta-feira (19) o atentado que matou quatro funcionários de alto escalão do governo sírio, ação que qualificou como ato terrorista deplorável.
Na reunião do Conselho de Segurança da ONU realizada hoje (19), os diplomatas da Rússia e da China votaram contra um novo plano de resolução para a Síria, que ampliava as sanções contra o país árabe. Onze membros do conselho aprovaram o documento e dois se abstiveram.
O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, condenou nesta quinta-feira (19) o atentado terrorista realizado na quarta (18) m Damasco, capital síria, no qual morreram vários altos dirigentes desse país árabe.
Rússia e China vetaram nesta quinta-feira (19) a resolução do Conselho de Segurança da ONU que busca impor sanções contra o presidente sírio Bashar al-Assad. Esta é a terceira vez em nove meses que os países empregaram seu direito de veto como membros permanentes do Conselho para bloquear resoluções contra Damasco. A votação resultou em 11 votos a favor, dois contra e duas abstenções.
A Rússia desmentiu rumores de que estaria discutindo a possibilidade de receber o presidente sírio, Bashar al-Assad. Um importante assessor do presidente Vladimir Putin afirmou nesta quinta-feira (19), que não tem qualquer conhecimento de planos para a saída de Assad da Síria – uma especulação alimentada pela oposição.
Em nota oficial encaminhada à imprensa nesta quarta-feira (18), o embaixador da República Árabe da Síria no Brasil, Mohammed Khaddour, condenou as recentes matanças e a série de destruição que tem atingido o país. Ele reforçou que os atos terroristas “visam abalar a Síria, seu povo e sua segurança”.
A ameaça de transformação do conflito sírio em uma guerra civil de grandes proporções está aproximando todas as partes que anseiam pela solução da crise. Ao apoiar os esforços pacíficos de Kofi Annan, a Rússia busca uma alternativa à intervenção internacional no país. Até o final da semana deve sair a nova resolução do Conselho de Segurança da ONU para a Síria.
Por Andrêi Iliachenko, na Gazeta Russa
Segundo a mídia-ocidente, a ONU tem porque tem de aprovar sanções contra a Síria. China e Rússia defendem a legalidade internacional e se opõem aos intentos imperialistas-nazi-fascistas.
Por Osvaldo Bertolino, em seu blog
O ministro da Defesa sírio, o general Daoud Rajha, e o vice-ministro da pasta e cunhado do presidente Bashar al-Assad, Assef Shawkat, foram mortos nesta quarta-feira (18) em um atentado suicida contra o edifício da Segurança Nacional, em Damasco, segundo informações da televisão estatal síria.
A Rússia fará tudo o que dela depender para apoiar o plano de solução de paz na Síria – declarou o presidente Vladimir Putin nas conversações com Kofi Annan.
O Exército Árabe Sírio prossegue nesta terça-feira (17) com suas ações contra as gangues armadas que pretendem transmitir uma imagem de caos no país, especialmente nos bairros de al-Midan e al-Tadamon, em Damasco.
O ministro russo do Exterior, Serguei Lavrov, reiterou hoje a necessidade do encerramento simultâneo das ações bélicas, tanto por parte das tropas sírias como pelos grupos armados opositores, antes de iniciar-se um diálogo.