A violência dos grupos armados contra civis e militares prossegue na Síria, em meio às gestões internacionais para que se consiga uma solução política à crise.
As autoridades sírias prosseguem nesta sexta (18) o confronto contra a violência e as ações promovidas a partir do exterior para incrementar a crise que vive o país.
Os Estados Unidos e nações do golfo Pérsico enviam armas de maneira significativa aos grupos irregulares que tratam de derrubar o governo do presidente sírio, Bashar Assad, denunciou hoje o jornal The Washington Post.
A Síria anunciou nesta quarta (16) a libertação de 250 detentos implicados em ações violentas, o que está previsto nos acordos do plano apresentado pelo enviado da ONU, Kofi Annan.
A Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC) pronunciou-se nesta quarta (16) em uma declaração por um diálogo nacional inclusivo na Síria e contra a construção unilateral do escudo antimíssil estadunidense na Europa.
A Síria vive momentos de calma depois dos atentados de quinta-feira passada que deixaram mais de 55 pessoas mortas e várias centenas de feridos.
As duas explosões que ocorreram na última quinta-feira (10), em Damasco às 7h30 no horário local, geraram revolta e indignação na comunidade internacional, temor e tremor na população síria e inúmeras reflexões e questionamentos na população de origem síria na imigração.
Por Claude Fahd Hajjar*
Não é fácil contar o que está acontecendo na Síria, mesmo tendo estado lá pessoalmente, como ocorreu comigo há alguns dias. Assim como é difícil prognosticar o que ocorrerá nas próximas semanas, mais ainda é responder à pergunta mais frequente no momento: como terminará?
Por Maurizio Musolino*, em Marx 21
O vice-presidente iraniano Mohammad Reza Rahimi condenou as recentes explosões em Damasco e acusou os países ocidentais de sua organização, segundo informou a mídia iraniana nesta sexta-feira (11).
O primeiro vice-presidente iraniano, Mohammad Reza Rahimi, condenou nesta sexta (11) os atentados terroristas que provocaram meia centena de mortos na Síria, uma ação também repudiada pelo Catar, apesar de este país promover o fornecimento de armas à oposição.
Os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas consideraram como "atrozes" os atentados perpetrados nesta quinta-feira (10), que mataram mais de 70 pessoas e feriram mais de 400, no sul da cidade de Damasco, capital síria.
Pelo menos 55 pessoas morreram e cerca de 370 ficaram feridas, vítimas de uma explosão de dois carros bombas na região de Qazaz, periferia de Damasco, na Síria. As explosões ocorreram em uma área densamente povoada, às 7h50 (hora local), momento em que a população se dirigia ao trabalho ou à escola.