A União Europeia analisa a hipótese de expandir as sanções à Síria pelo uso da violência durante manifestações. A ideia é intensificar o embargo ao petróleo. A Europa compra 95% da produção petrolífera da Síria, representando um terço da receita do país. A decisão será tomada até amanhã (26).
O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta terça-feira (23) o projeto de declaração apresentado pela União Europeia (UE), com o apoio dos Estados Unidos, para condenar a Síria pelo uso da violência durante manifestações.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, concederá neste domingo (20) uma entrevista à televisão pública, segundo anunciou neste sábado a agência oficial Sana. "O presidente Bashar al-Assad concederá no domingo uma entrevista à televisão sobre a situação na Síria", informou a agência.
Os representantes do Reino Unido apresentarão nesta sexta-feira (19) a brasileiros e demais integrantes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Ibas (grupo formado pelo Brasil, a Índia, Rússia e África do Sul) o texto da resolução propondo a ampliação de sanções à Síria.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu hoje (18) pela primeira vez, de forma clara e direta, a renúncia do presidente sírio, Bashar Al Assad, do poder. Antes, somente a secretária de Estado, Hillary Clinton, havia feito declarações nesse sentido.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne nesta quinta-feira (18) para definir a adoção de novas sanções ao governo da Síria comandado pelo presidente Bashar Al Assad. Para a diplomacia brasileira, as sanções individuais causam mais divisão. Apesar da crescente condenação internacional à Síria pela repressão a manifestantes civis, o Brasil deverá se opor às medidas.
Uma prolongada guerra no Médio Oriente e Ásia Central tem estado nos planos do Pentágono desde meados da década de 1980. Como parte deste cenário de guerra prolongada, a aliança EUA-Otan planeja travar uma campanha militar contra a Síria sob um "mandato humanitário" patrocinado pela ONU.
Por Michel Chossudovsky, em Resistir
A Rússia manterá as provisões de armamento à Síria em virtude dos contratos existentes, afirmou nesta quarta-feira Anatoli Isaikin, diretor-geral do Rosoboronexport, o consórcio estatal russo de exportação de armas.
Desde a deposição do presidente da Tunísia Zinelabidine Bin Ali, em janeiro passado, no primeiro movimento do que viria a ser conhecido como “Primavera Árabe”, o mundo árabe acompanha uma sequência de levantes e revoltas contra ditadores e tem produzido avaliações nem sempre concordantes do próprio contexto político. Mas há uma unanimidade: a atuação da OTAN denigre ideais humanitários e de liberdade
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, pediu nesta quinta-feira (11) à comunidade internacional que se una em favor da adoção de mais às sanções à Síria. O governo brasileiro, porém, é contrário. Para o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, o ideal é buscar uma solução negociada e pacífica, sem imposição de restrições.
Os Estados Unidos voltaram a exigir a saída do presidente da Síria, Bashar al-Assad, dizendo que a Síria seria "um lugar melhor" sem a presença dele no governo. O país já havia ameaçado o governo sírio exigindo que ele deixasse o poder, há cerca de duas semanas.
O presidente da Síria, Bashar Al Assad, reconheceu nesta quarta-feira (10) aos representantes do Brasil, da Índia e da África do Sul – que compõem o bloco denominado Ibas – que houve erros na condução das manifestações que ocorrem há oito meses, gerando violência, mortes e feridos no país.