De forma constrangida, o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Peter Cook, foi obrigado a revelar que seu país não sabe onde estão os “rebeldes” sírios treinados para derrubar o governo legítimo da Síria e também lutar contra o Estado Islâmico.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia revelou nesta quinta-feira (3) que tem informações de que o grupo terrorista Estado Islâmico teve acesso a dados, manuais e documentos que possibilitam produzir armas químicas.
David Petraeus, general aposentado e ex-diretor da CIA, deu ontem, segundo a Agência France Presse, mais uma daquelas ideias que mostram como o pensamento dos Estados Unidos continua a entender o mundo – e muito especificamente o Oriente Médio – como um lugar onde se faz manipulações, acordos com grupos militares e com fanáticos sem outro critério que não o de fazer prevalecer situações que lhes convenham.
Por Fernando Brito
A República Árabe da Síria emitiu, nesta quarta-feira (2), nota condenando o cerco e o bombardeio de duas cidades da Província de Idleb, Fawaa e Kafraya, que desde o final de fevereiro estão cercadas e sob intenso bombardeio.
Enquanto se chega ao histórico acordo com o Irã, prossegue a demonização de Bashar al Assad e os Estados Unidos, tranquilizando sauditas e israelenses depois da porrada iraniana, não parecem ter a intenção de mudar a estratégia para o Oriente Médio no que se refere à Síria.
Por Frederico La Mattina, no portal Marx21
A Rússia e o Irã decidiram conjuntamente pela rejeição à deposição do presidente da Síria, Bashar Al-Assad, como uma condição para resolver o conflito nesse país do Oriente Médio.
A Síria viverá um cessar-fogo de 48 horas entre as forças ligadas ao Governo de Bashar al Assad e as tropas opositoras. O acordo, intermediado pela Turquia e pelo Irã, teve início às 6h no horário local e vigora na cidade de Zabadani e em duas aldeias xiitas da província de Idlib.
Cuba e Síria celebram, nesta semana, 50 anos do estabelecimento das relações diplomáticas, que se expressa em uma profunda amizade entre ambos os povos e uma permanente solidariedade que ultrapassa as distâncias geográficas.
Os EUA impuseram, nesta terça-feira (4), sanções contra empresas e entidades fornecedoras de combustíveis ao governo de Damasco, e Obama autorizou ataques aéreos a posições das forças oficiais sírias.
O presidente dos EUA, Barack Obama, deu a permissão de usar a aviação militar para defender as tropas treinadas com apoio americano, escreve o jornal estadunidense The Wall Street Journal.
O Ministério das Relações Exteriores sírio, queixou-se ao secretário-geral da ONU e ao Conselho de Segurança sobre o apoio da Turquia a mercenários que passam através de suas fronteiras.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, disse que apoia qualquer diálogo político, mesmo que tenha um impacto mínimo sobre a resolução da crise síria.