O governo sírio está disposto a cooperar com a comunidade internacional no ataque a posições do grupo extremista Estado Islâmico (EI) no país, mas exige respeito à sua soberania e a sua independência.
O presidente dos EUA, Barack Obama, deu sinal verde, nesta quarta-feira (10), durante um discurso na Casa Branca, televisionado, para ataques ao EI (Estado Islâmico) na Síria. O líder norte-americano também anunciou que vai expandir sua ofensiva militar contra o grupo terrorista no Iraque.
O exército sírio continua, nesta quarta-feira (10), a sua contraofensiva na província central de Hama, onde os militares já fizeram operações em muitas aldeias e causaram pesadas perdas a grupos armados extremistas, especialmente a Frente Nusra.
O presidente estadunidense, Barack Obama, apresentará nesta quarta-feira (10) sua estratégia para enfrentar a crise no Iraque depois da ofensiva do grupo radical Estado Islâmico (EI).
Chegou, nesta quarta-feira (10), na Síria, o enviado especial da ONU (Organização das Nações Unidas), Staffan de Mistura. A visita acontece como parte dos esforços para alcançar uma solução pacífica para a guerra que afeta o país há mais de três anos.
Uma coalizão internacional na luta contra o Estado Islâmico (EI), que vai se formando sob o patrocínio dos EUA, não estará em condições de desmantelar essa organização terrorista. O anúncio foi feito pela chanceler da Austrália, Julie Bishop, em declarações prestadas ao jornal Sidney Morning Herald.
Por Andrei Ontikov*, na Voz da Rússia
O vice-chanceler da Síria, Faisal al Mekdad, reiterou neste sábado (6) que o país está disposto a articular com a comunidade internacional um plano para enfrentar o terrorismo, mas exigiu respeito à soberania e à independência do país.
O navio estadunidense Cape Ray, que transporta resíduos provenientes da destruição das armas químicas sírias, chega na sexta-feira (5) ao porto alemão de Bremerhaven, informou na quinta-feira (4) um porta-voz do Ministério da Defesa alemão à televisão Mdr.
O Ocidente não precisa de um convite pessoal do presidente da Síria, Bashar Assad, para efetuar ataques aéreos perto da fronteira da Síria, declarou o primeiro-ministro britânico, David Cameron.
A atitude norte-americana na Síria pode ser vista como uma tentativa de invasão e derrubada do presidente Bashar Assad, sob o pretexto de combater o terrorismo, disse à RIA Novosti Alexander Ignatenko, presidente do Instituto de Religião e Política, com sede na Rússia.
O Ocidente está começando a perceber a escala da ameaça representada por organizações islâmicas, que se tornaram uma força poderosa na sequência da vaga de de golpes de Estado conhecidos como a Primavera Árabe.
A Síria condenou a política de hipocrisia que a União Europeia adotou em relação as questões que envolvem os atuais conflitos em território sírio.