Para os partidos de oposição é preciso recuperar o precioso tempo perdido com os erros e a imprevidência do governo federal no combate á crise do coronavírus e seus efeitos sobre o povo brasileiros e a economia nacional.
O BNDES é um inimigo a ser eliminado. Dois fatores explicam por que tantas alas da direita brasileira estão querendo afundar um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo.
Para Ciro, presidente não encerrará o mandato por uma combinação de fatores: histórico pós-redemocratização, perfil heterogêneo dos grupos que compõem o governo e características pessoais de Bolsonaro
A situação de Paulo Guedes no governo do capitão já não pode mais ser caracterizada com a tranquilidade típica de um céu de brigadeiro – expressão com que os pilotos de aeronaves costumam se referir a um voo sem turbulências pela frente. A força do superministro seria inquestionável, a se levar em conta a forma pela qual ele vinha sendo tratado, até bem pouco tempo atrás, pela maior parte dos grandes meios de comunicação.
Paulo Kliass*
É bem verdade que o famigerado termo do economês caiu um pouco em desuso nos meios dos “especialistas”, as figurinhas carimbadas sempre chamadas a fornecer suas opiniões nas colunas de economia dos grandes meios de comunicação. Afinal, não tem mesmo mais sentido ficar clamando pelo sacrossanto “superávit” quando os resultados fiscais têm apresentado – de forma sistemática desde 2014 – saldos negativos na abordagem do balanço dito “primário” das contas públicas.
O primeiro dia da segunda semana do governo do capitão e de seus generais representou uma declaração de guerra do povo do financismo contra o nosso sistema dos bancos públicos federais. Ao contrário de todo o tipo de bateção de cabeça que se verificou nas definições das demais áreas da equipe de Bolsonaro, aqui nesse campo parece que o jogo é mais profissional e coordenado.
Só com os juros cobrados, os bancos embolsaram mais de R$ 354 bilhões no ano passado. Os juros do cheque especial chegam a 300% ao ano. 10,8% da renda anual das famílias foram usadas para pagamento de juros
Por Rosely Rocha, especial para Portal CUT
Fernando Haddad, candidato do PT à presidência, disse nesta terça-feira (9) que o Ministério da Fazenda de seu eventual governo será comandado por um nome "ligado à produção" e não por um banqueiro.
Enquanto Jair Bolsonaro (PSL) tenta fazer a linha de estadista pacificador, contrariando o discurso que faz há 30 anos de vida pública, o mercado de armas já fatura com a ascensão do ultraconservador nas pesquisas de intenções de voto. A fabricante brasileira de armas Forja Taurus obteve um salto de suas ações na bolsa.
"Os lucros dos cinco maiores bancos do Brasil bateram recordes em 2017. Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Santander somaram lucro de R$ 77,4 bilhões, 33,5% a mais do que em 2016".
Por Clemente Ganz Lúcio*
Uma das maiores dificuldades para se transformar uma realidade portadora de injustiça e desigualdade é o seu processo de “naturalização” e sua aceitação de forma passiva por parte de setores expressivos da sociedade. Fenômeno semelhante tem ocorrido ao longo das últimas décadas com a tendência à financeirização em nossas terras.
Por Paulo Kliass*
2017 foi um dos piores anos da história para o povo brasileiro: mais de 12 milhões de desempregados, a volta do terror da fome, redução ou fim de programas sociais. Para os banqueiros e seus associados, os rentistas, foi uma festa de gala: o lucro dos três maiores bancos no ano passado foi de R$ 53,8 bilhões, mais de duas vezes o orçamento do Bolsa Família para 2018, de R$ 28,7 bilhões. Em cinco anos, o lucro dos bancos saltou nada menos que 127%.
Por Mauro Lopes, em seu blog