Acordo entre CDU/CSU e SPD garante maioria parlamentar e prepara Friedrich Merz para chanceler federal
O anúncio do presidente Joe Biden, de que lançará um novo pacote de investimentos nos Estados Unidos pelo valor de 1,8 trilhão de dólares, e a possibilidade de que o seu governo suspenda temporariamente as patentes das vacinas contra o coronavírus mostram novamente que a Europa perdeu o rumo e está ficando definitivamente para trás.
Na “coronacrise”, sociedades reguladas por Capitalismo de Estado, como as asiáticas, ou Estados de Bem-Estar Social como as nórdicas, ou mesmo as herdeiras de Sistemas de Saúde Pública Universais, de origem socialdemocrata, como na Europa, parecem estar se saindo melhor.
Ministro da Economia passou antes pelos Estados Unidos, onde afinou o discurso num evento organizado por ideólogos e herdeiros dos ideais neoliberais contrários ao socialismo e à social-democracia.
As contradições são parte essencial de todo e qualquer projeto, mas é objetiva a reunião de forças em torno de um projeto ultraliberal e disposto a enterrar todo e qualquer rastro, não de “comunismo”, e sim de socialdemocracia. Confira o segundo artigo do Observatório da Economia Contemporânea.
Por Elias Jabour
Martin Schulz, ex-presidente do SPD (Partido Social Democrata) da Alemanha e ex-presidente do Parlamento Europeu, reforça o time de lideranças internacionais que vêm a Curitiba para denunciar a prisão política de Lula
As análises apressadas que os articulistas políticos fazem sobre Pedro Sánchez, ao vaticinarem que o novo presidente do governo espanhol não cumprirá noventa dias de governo, não se deram conta de que o norte principal buscado pelo PSOE agrada, também, ao escorraçado Partido Popular-PP
Por Manoel Lucas Filho e Remi Castioni*
Em um momento em que se fala muito da crise da social-democracia, é bizarro que não se fale que a crise é mais ampla, e inclui também a outra grande família política europeia do pós-guerra: a democracia-cristã
Por Rui Tavares *
Os deputados alemães reelegeram esta quarta-feira (14) Angela Merkel para um quarto mandato como líder do governo novo governo alemão, novamente na coligação entre conservadores (CDU/CSU) e sociais-democratas (SPD)
Os militantes do Partido Social Democrata (SPD), de centro-esquerda, alemão aprovaram sua entrada na “grande coligação” com os conservadores da União (CDU e CSU) da primeira-ministra Angela Merkel, pondo fim a semanas de especulação sobre a possibilidade da Alemanha ter um executivo após as eleições de 24 de setembro
Mesmo na véspera das eleições de domingo (4), o resultado ainda era nebuloso: as sondagens não conseguiram dizer ao certo quem sairia vencedor do conturbado panorama político italiano; contudo, uma coisa era certa, e se concretizou: ninguém obteve a maioria necessária para governar sozinho
Por Alessandra Monterastelli *
Os conservadores de Angela Merkel (CDU) e os sociais democratas (SPD) concluiram, depois de algumas dificuldades, as negociações para renovar a "grande coligação", necessária para que Merkel possa governar- uma vez que não conquistou maioria parlamentar. Confira abaixo os principais pontos do acordo: