O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, reafirmou nesta sexta-feira (3), durante julgamento do chamado mensalão, a existência do esquema de distribuição de dinheiro que, segundo ele, foi o “mais atrevido e escandaloso caso de corrupção e desvio de dinheiro público” da política nacional. Para justificar a falta de provas contra José Dirceu, disse que o crime organizado possui métodos sofisticados de ação e o ex-ministro seria o mentor intelectual do grupo.
Um deputado federal e pastor evangélico fez um chamado no mês de julho de 2012 a todas as denominações evangélicas do Brasil para que se unam contra a criminalização da homofobia e criticou as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) “de esquerda” a favor de “tudo que não presta”, incluída aí a “união estável homoafetiva”.
Por Toni Reis*
Todos os 38 réus do "mensalão" serão julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Essa foi a decisão tomada na tarde desta quinta-feira (2) pelos ministros do STF, por 9 votos a 2. Desta forma, negaram pedido de advogados para que o processo fosse dividido em dois, o que levaria a maioria dos réus a ser julgada por um juiz de primeira instância.
A espetacularização do julgamento do “mensalão” no Supremo Tribunal Federal (STF) é criticada por deputados e líderes sindicais, que veem na cobertura da mídia uma oportunidade para que a oposição saia “das catacumbas”, como afirmou o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes. O presidente da CUT, Wagner Freitas, não quis se manifestar sobre o assunto, para não alimentar a cobertura da grande mídia.
Após ser homenageado nesta quinta-feira por empresários do setor do biodiesel em São Paulo, horas antes do início do julgamento da ação penal 470, chamada de “processo do mensalão”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou não ter interesse em acompanhar o início deste julgamento.
No momento, não se sabe o que a voz silenciosa da opinião pública pede aos seus magistrados mais altos
Por Janio de Freitas
Após sete anos das primeiras denúncias, o Supremo Tribunal Federal (STF) começa nesta quinta-feira (2) o julgamento da Ação Penal 470 sobre o chamado “mensalão”. Os 11 ministros da Corte definirão se houve esquema de corrupção e compra de apoio para o governo no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, e caso afirmativo, quais foram os responsáveis pelos delitos.
O julgamento que se inicia nesta quinta-feira (2) na Suprema Corte do país não é o ato final de um processo jurídico para inocentar ou condenar réus – entre eles figuras cujas biografias estão ligadas às mais importantes lutas democráticas e populares das últimas cinco décadas – acusados de terem cometido atos de corrupção.
Por José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho
O mundo não acabará neste agosto, nem o Brasil entrará em crise, qualquer que venha a ser o resultado do julgamento a que se dedicará o STF no mês que se inicia quarta-feira. Tampouco se esperam grandes surpresas. Ainda que mantenham a necessária discrição – e se registre, que neste caso, não conhecemos ainda manifestações intempestivas de alguns julgadores – é plausível supor que os magistrados já estejam com seu veredicto em mente.
Por Mauro Santayana*, na Carta Maior
É possível banir os “bandidos de toga” ?
Sim.
É possível abrir a “caixa preta” da Justiça ?
Sim.
Assim começa a entrevista que o ansioso blogueiro fez com a Ministra Eliana Calmon, que, depois de dois atribulados anos, deixa a Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça em setembro e volta ao Superior Tribunal de Justiça.
Em obediência a uma decisão do Supremo Tribunal Federal, a União retomou nesta quarta (11) a publicação na internet, de forma individualizada, dos salários dos servidores federais.
O novo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, diz que pode levar às ruas a força da maior central sindical do país para defender os réus do mensalão, que começarão a ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto. "Não pode ser um julgamento político", disse Freitas à Folha. "Se isso ocorrer, nós questionaremos, iremos para as ruas."