O promotor de justiça interpôs recurso para retificação do óbito do dirigente comunista João Batista Franco Drummond, assassinado em 1976 no DOI-Codi em São Paulo. A apelação será julgada nesta terça-feira (18), às 13h30, no Tribunal de Justiça de São Paulo. A mobilização de lideranças é fundamental para manutenção da certidão do óbito do comunista.
Por Ana Flávia Marx, da Redação do Vermelho-SP
Em depoimento à Comissão Estadual da Verdade do Rio, o coronel reformado Raimundo Ronaldo Campos admitiu que o Exército montou uma farsa para esconder a morte do ex-deputado Rubens Beirodt Paiva, que aparece na lista de mortos e desaparecidos do período da ditadura militar desde o dia 20 de janeiro de 1971.
O guerreiro luta por uma causa. O torturador se distingue pela ausência de riscos. O torturado sempre está desarmado. O torturador brinca com o medo do outro, porque não consegue enfrentar o seu.
Mauro Santayana*, na Rede Brasil Atual
A Comissão Nacional da Verdade vai surpreender a todos, disse sexta-feira (24) a advogada Rosa Cardoso, que integra o colegiado, ao final de audiência pública no Arquivo Nacional. Na audiência, foram ouvidas vítimas de torturas e testemunhas de mortes ocorridas na Vila Militar de Deodoro, na época da ditadura, entre 1969 e 1973.
O jornalista Dermi Azevedo, ativista dos direitos humanos, lançou o livro Travessias Torturadas, onde conta histórias inéditas do período da ditadura militar no Brasil.
A morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek ganhou uma nova explicação em 2013. A versão oficial, segundo a qual JK morreu em agosto de 1976 em um acidente de automóvel, foi contestada pela Comissão Municipal da Verdade de São Paulo Vladimir Herzog. Após uma série de audiências durante o ano para investigar a morte do ex-presidente, a comissão decidiu declarar, em dezembro, que houve assassinato.
Durante a cerimônia de entrega da 19ª Edição do Prêmio de Direitos Humanos, a presidenta Dilma Rousseff defendeu as ações do governo para o enfrentamento à violência e contra as práticas de tortura. “O Estado brasileiro não aceita nem aceitará práticas de tortura contra qualquer cidadão”, afirmou.
Um livro essencial sobre os crimes da ditadura: é lançado, em São Paulo, Tortura, testemunhos de um crime demasiadamente humano, de Maria Auxiliadora de Almeida Cunha Arantes.
Por José Carlos Ruy*
Atualmente, a Colômbia, Chile, Peru, Brasil, Uruguai, Panamá, México, Honduras, El Salvador, Guatemala, Paraguai, Costa Rica, República Dominicana, entre outros, continuam enviando tropas para serem treinadas na Escola das Américas, academia militar do Exército dos Estados Unidos.
Por SOA Watch Latina*
Um estudo independente, chamado de "Ética Abandonada", revelou nesta terça-feira (5) que médicos militares dos EUA participaram de torturas em Guantânamo e outras prisões da CIA, violando códigos éticos da profissão. Segundo a pesquisa, doutores e psicólogos "formulavam, participavam e permitiam tortura, tratamento cruel, desumano e degradante dos prisioneiros".
A CIA e o Pentágono obrigaram médicos e psicólogos estadunidenses a participar de torturas e tratamento degradante de suspeitos de terrorismo, segundo denunciou um estudo publicado nesta segunda-feira (4).
Paradoxos mexicanos: o sofrimento se multiplica em boa parte dos hospitais psiquiátricos do país. Falta comida; instalações infames; pouco pessoal (ou pouco capacitado); isolamento até por 90 dias; discriminação; humilhações; maltrato; tortura; e, inclusive, uma violação. Esse é o panorama que a Comissão Nacional dos Direitos Humanos (Cndh) encontrou após analisar 41 clínicas de saúde mental que dependem do governo federal (8) ou dos governos estatais (33).