Diante do perigo de contaminação do meio ambiente por sementes e materiais transgênicos, organizações sociais e ambientalistas apresentaram na última quarta-feira (12), uma ação de inconstitucionalidade contra os artigos 117, 118 e 132 do Decreto Executivo 26921, do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAG, sigla em espanhol), pedindo a suspensão dos procedimentos administrativos que permitem ou certifiquem a liberação de transgênicos no país.
A Via Campesina, a ETC Groups e Grain, em carta conjunta direcionada a José Graziano da Silva, diretor geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e Braulio Ferreira Souza Dias, secretário executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD), pedem atenção e ação rápida à iminente contaminação transgênica do milho camponês em seu centro de origem, o México.
O país considerado o centro da diversidade do milho está ameaçado. México pode sofrer o golpe de ter, em breve, plantado em suas terras cerca de 2,4 milhões de hectares de milho transgênico, segundo denunciou a Via Campesina. As transnacionais Monsanto, DuPont e Dow esperam apenas uma resposta do governo.
O país considerado o centro da diversidade do milho está ameaçado. México pode sofrer o golpe de ter, em breve, plantado em suas terras cerca de 2,4 milhões de hectares de milho transgênico, segundo denunciou a Via Campesina. As transnacionais Monsanto, DuPont e Dow esperam apenas uma resposta do governo.
A Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CNTBio) da Costa Rica analisa a liberação do uso de quatro variedades de milho transgênico no país. Diante dessa possibilidade, organizações sociais da Costa Rica convocam a população a protestar contra essa liberação, a qual beneficiaria somente empresas nacionais e transnacionais.
O governo de fato de Federico Franco, médico de profissão, liberou ilegalmente quatro variedades de milho transgênico, em atitude de não escuta às vozes do mundo, que denunciam os gravíssimos efeitos sobre a saúde trazidos por seu consumo, entre eles, tumores e câncer, e mais os danos produzidos pelos agrotóxicos com os quais, irremediavelmente, estão ligados.
Segundo a ativista, a pressão de empresas como a Monsanto sobre pequenos agricultores indianos para o pagamento de royalties já levou centenas de milhares ao endividamento e ao suicídio.
Organizações sociais paraguaias se unirão no movimento internacional “Ocupa Monsanto” contra a multinacional estadunidense, considerada a maior produtora de transgênicos, que conseguiu uma liberação do governo para o uso de sementes.
No próximo dia 17, o movimento ‘Ocupa Monsanto’ realizará em várias partes do mundo um grande protesto contra a maior produtora de transgênicos, a empresa estadunidense Monsanto, e o uso de produtos e organismos geneticamente modificados (OGM). A intenção é fazer com que a transnacional dos transgênicos recolha seus produtos das prateleiras e os levem de volta para os laboratórios, de modo que eles não cheguem até as pessoas para contaminá-las e prejudicá-las.
No Paraguai, a Federação Nacional Camponesa (FNC) anunciou a realização de protestos contra a aprovação dada pelo governo ao uso de sementes transgênicas para a produção de milho e algodão.
A Monsanto embargou a decisão do juiz Giovanni Conti, da 15ª Vara Cível do Foro Central do Rio Grande do Sul, que havia suspendido, em caráter liminar, a cobrança de royalties sobre a comercialização da safra de soja transgênica cultivada com base na tecnologia Roundup Ready (RR).
A Argentina e o Brasil encabeçaram durante o ano de 2011 na América do Sul os países que aumentaram os cultivos transgênicos, superando assim – ao lado da China, Índia e África do Sul – em mais de duas vezes o registrado pelos países desenvolvidos.