Presidente diz que não vai cumprir decisões da Suprema Corte e afronta diretamente a Constituição brasileira.
Após “motociata”, o presidente disse que caso ministros da Corte não sejam “enquadrados” pela população, há possibilidade real de ruptura institucional.
Assessoria de Bolsonaro considerou uma trapalhada a atitude do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, aumentar a animosidade do empresariado contra o governo, ao sugerir a saída dos bancos públicos da Federação.
Em meio à resistência de Paulo Skaf e alguns setores produtivos, Febraban reafirma apoio a texto de manifesto e diz respeitar posição de Banco do Brasil e Caixa
O ex-ministro considera que Bolsonaro não está em vias de perder seu cargo, mas nos próximos três anos não haverá realmente governo no Brasil
“No Brasil pós-impeachment, a disputa de poder mais relevante se dá entre instituições supostamente apartidárias: o que está em jogo é seu protagonismo na formação da opinião e dos consensos públicos”.
Por Juliana Diniz*
O Executivo desconfia do Judiciário, que despreza o Legislativo, que ignora o povo, que detesta o Executivo. Em condições normais, esse tipo de rondó institucional não é raro, de duração temporal limitada, sem provocar danos importantes à comunidade.
Por Wanderley Guilherme dos Santos*, em seu blog Segunda Opinião
Diante do ambiente de crise institucional, instalada devido à interferência da Polícia Federal no Senado que feriu o princípio de separação entre os Poderes e foi motivo de discussão nos últimos dias, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), esclareceu que o fato ocorre enquanto “praticam-se grandes corrupções contra a soberania nacional e contra conquistas sociais e democráticas”.
Após a "batida" da Polícia de Curitiba no Senado, e de inúmeras controversas sobre "abuso de autoridade" e um verdadeiro toma lá da cá entre os poderes, em mais um capítulo desta crise, o presidente do Senado, Renan Calheiros ganhou um "apoio de peso", nesta terça-feira (25).
Os Estados modernos observam a clássica divisão dos poderes, segundo o esquema tripartite de Montesquieu, distribuindo entre eles, de forma específica, o monopólio da função legislativa, o monopólio da função jurisdicional e o monopólio da função executiva. Monopólio de função, ressalto.
Por Roberto Amaral*, na Carta Capital