Militantes do Levante Popular da Juventude, do coletivo Rua, da Juventude do PT, do Juntos e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) foram os debatedores da tarde de terça-feira (24) na Universidade de São Paulo (USP). A programação faz parte do Seminário “Caminhos de Esquerda diante do Golpe”.
Os estudantes que estavam ocupando a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) desde a última terça-feira, (3) reivindicando a instalação da CPI da merenda, resolveram desocupar o local nesta sexta-feira (6). Segundo comunicado realizado logo após a saída da Alesp, os secundaristas informaram que não houve violência física por parte da Polícia Militar, mas o governo do Estado conseguiu viabilizar através da "truculência econômica" a desocupação do plenário da assembleia.
Por Laís Gouveia
A presidência da Alesp, representada pelo deputado Fernando Capez (PSDB-SP), processa pessoalmente a líder da União Brasileira dos Estudantes, Camila Lanes, como responsável pela ocupação dos estudantes secundaristas. Ainda não há resposta judicial se haverá ou não reintegração de posse.
A presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, está desde o começo da noite dessa terça-feira (3) participando da ocupação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e fez um relato ao Portal Vermelho de como está o atual quadro da movimentação de luta para abrir a CPI da Merenda na casa.
O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Fernando Capez (PSDB-SP), principal investigado no esquema de propina envolvendo compra de merendas escolares com cooperativas familiares, preparou uma contraofensiva para desmobilizar a ocupação dos estudantes que, deste terça-feira (3) ocupam o plenário da Alesp, reivindicando a abertura de uma CPI para investigar e punir os envolvidos no esquema de corrupção.
Os estudantes de São Paulo, desde o início do ano, estão com uma pergunta sem reposta: Quem punirá o ladrão de merenda? Para cobrar a abertura de uma CPI que investigue a máfia das merendas no estado, 50 alunos de diversos colégios e entidades estudantis ocuparam a Assembleia Legislativa de São Paulo nesta terça-feira (3), para pressionar os parlamentares para a abertura do inquérito na Casa.
Estudantes que ocupam nesta terça-feira (3) o plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo realizaram sessão simbólica de um "debate" da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que o movimento reivindica que seja instalada na Casa para investigar os desvios da verba da merenda escolar no Estado. Os manifestantes estão isolados no plenário principal enquanto a PM ocupa a entrada do estacionamento da assembleia. Os estudantes prometem resistir no local para pressionar a instalação da CPI.
A jovem Camila Lanes, presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), visitou a redação do Portal Vermelho na última sexta-feira (19) e comentou o atual cenário educacional no país. Segundo a líder estudantil, houve avanços nos últimos anos de governos progressistas, porém, o desafio agora é prosseguir por mais conquistas, principalmente no que diz respeito a reformulação da infraestrutura das escolas, transparência com a gestão pública e a metodologia da educação básica.
Ao serem impedidos de acompanhar, nas galerias do Senado, a votação do PLS 131 que retira a obrigatoriedade da Petrobras como única operadora do pré-sal, a presidenta nacional da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, e um grupo de estudantes, entre eles universitários e secundaristas, utilizaram do chamado “jogral”, para denunciar o projeto entreguista de Serra e o autoritarismo dos dirigentes do Congresso.
“O governo Alckmin foi forçado a retroceder. Não ia deixar barato”, declarou Camila Lanes, presidenta da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), ao Portal Vermelho. Nesta quinta (21), ela repudiou as intimidações feitas a estudantes que ocuparam as escolas em São Paulo e que tem sido convocados para reuniões com as direções e a coordenadoria regional de ensino para prestar contas de supostos prejuízos causados durante as ocupações.
Por Railídia Carvalho
Uma das marcas registradas do Fórum Social Mundial é o acampamento da juventude. De acordo com reportagem publicada no site da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) o acampamento deverá receber 3 mil jovens na edição do Fórum Social Mundial Temático, que iniciou nesta terça (19), em Porto Alegre. Entre os temas trazidos pelas entidades estudantis estão o debate sobre educação pública, gratuita e de qualidade e redução da maioridade penal.