A Ucrânia comemora nesta sexta-feira (21) o primeiro aniversário dos acontecimentos que tiveram lugar na praça Maidan, as manifestações na praça da Independência que tiveram início a 21 de novembro de 2013 e terminaram a 21 de fevereiro com um golpe de Estado.
Por Andrei Fediáchin
O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Iatseniuk, e o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, discutiram o acordo de coligação assinado nesta quinta-feira (20) na Rada Suprema, segundo refere uma nota publicada no site da Frente Popular, facção política que dirige o país desde o golpe de Estado.
Seguindo a lógica das coligações de centro-direita que governam várias nações da Europa Ocidental, o futuro grupo de governo que atuará no parlamento ucraniano pretende proibir qualquer tipo de propaganda comunista, o que antecede também a proibição do partido de atuar politicamente.
Kiev voltou a sonhar com o ingresso na Otan. O premiê, Arseni Iátseniuk, procura fazer passar pelo novo parlamento emendas constitucionais que visam alterar o estatuto ucraniano de não-alinhamento. Esse será o primeiro passo a ser dado rumo à filiação na Aliança Atlântica.
Por Andrei Fedyachin*, na Voz da Rússia
O curso dos acontecimentos na Ucrânia e as perspectivas de uma solução do conflito no sudeste dependem das autoridades de Kiev, afirmou nesta quinta-feira (20) o porta-voz do Ministério russo de Relações Externas, Alexander Lukachevitch.
Os nacionalistas que tomaram conta do poder na Ucrânia tencionam erradicar tudo aquilo que se relaciona com a Rússia na história da Ucrânia, declarou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, após as negociações mantidas com o seu homólogo da Hungria, Peter Szijjarto.
A União Europeia (UE) não está disposta a reforçar ainda mais a pressão econômica sobre a Rússia. Os ministros das Relações Exteriores dos países da UE, após uma reunião em Bruxelas, apenas constataram haver uma divisão em suas fileiras sobre a situação em torno da Ucrânia, passando o problema “para cima”.
Por Igor Siletsky, na Voz da Rússia
Serguei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, declara a necessidade de criar condições para o reinício do Processo de Minsk para regularizar a situação na Ucrânia e espera que a decisão do Kiev sobre as sanções econômicas no Donbass não seja um obstáculo para isso.
A vitória dos Republicanos nas eleições de meio de mandato nos EUA – os quais controlam hoje as duas casas do Congresso – incendiou esperanças em Kiev.
Por Dmitry Minin*, no Strategic Culture
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira (14) que as sanções econômicas impostas ao seu país como represália por seu posicionamento em relação ao conflito na Ucrânia são contrárias aos princípios do G20, fórum que reúne as 20 maiores economias do mundo e que se reúne neste sábado em Brisbane, na Austrália.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Pavel Klimkin, declarou que as autoridades ucranianas não planejam uma operação militar para reaver os seus territórios no leste do país, mas sim uma solução política.
Os países que participam da investigação sobre a queda do Boeing 777 em Donetsk concordaram em prorrogar os trabalhos por mais nove meses, segundo anunciou nesta quinta-feira (13), o Ministro da Justiça da Austrália, Michael Keenan.