“A OEA se tornou um instrumento da hegemonia hemisférica dos Estados Unidos”, disse o ex-presidente da Colômbia
Aprender com os próprios erros e não perder de vista o verdadeiro inimigo são os desafios da esquerda para pavimentar o caminho de renovação do ciclo progressiva na América Latina, acredita o ex-vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera.
Álvaro García Linera não titubeia ao afirmar que a Unasul e a Celac são mecanismos de integração fundamentais para o desenvolvimento soberano da região. Segundo ele, estes organismos são o que tornaram possível o diálogo e a resolução de nossos próprios conflitos sem a interferência externa de outros países, principalmente os Estados Unidos.
A polícia equatoriana, sob ordens do governo de Lenin Moreno, invadiu nesta quinta-feira (26) a sede da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), em Mitad del Mundo, perto da capital Quito. Na ação, sem respaldo legal, houve o confisco criminoso de bens do bloco regional, além da derrubada da estátua do ex-presidente argentino Néstor Kirchner. Embora a Assembleia Nacional do Equador, dominada pela direita, tenha aprovado, em agosto, a retirada da estátua, o edifício da Unasul goza de imunidade.
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
O ex-secretário-geral da Unasul e ex-presidente da Colômbia, Ernesto Samper, visitou Lula nesta quinta-feira (23) na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, e ao sair, fez um pronunciamento em defesa da liberdade do dirigente petista. “Lula é um preso político e como tal deve ser liberado para seguir trabalhando pelo Brasil democrático que ele sempre sonhou”, disse.
O ex-presidente da Colômbia, Ernesto Samper disse, nesta quarta-feira (22), que a crise na União das Nações Sul-Americanas (Unasul) teve início após o processo de impeachment no Brasil, que retirou Dilma Rousseff da presidência em 2016. O ex-mandatário conversou com a imprensa em São Paulo.
O ex-presidente da Colômbia, Ernesto Samper disse, nesta quarta-feira (22), que a crise na União das Nações Sul-Americanas (Unasul) teve início após o processo de impeachment no Brasil, que retirou Dilma Rousseff da presidência em 2016. O ex-mandatário conversou com a imprensa em São Paulo.
Ainda que o ataque à Unasul não signifique seu fim, ele não deixa de ser um indicativo de que existem motivações claramente políticas por trás da posição tomada pelos seis países que decidiram suspender sua participação no organismo.
Por Leandro Gavião*
Ainda que o ataque à Unasul não signifique seu fim, ele não deixa de ser um indicativo de que existem motivações claramente políticas por trás da posição tomada pelos seis países que decidiram suspender sua participação no organismo.
Por Leandro Gavião*
A Unasul (União das Nações Sul-americanas) atravessa uma profunda crise após a Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru decidirem não participar mais das reuniões do organismo, o que consiste num desmonte. Este é um dos principais órgãos de integração latino-americanas e para Ernesto Samper, ex-secretário-geral, trata-se do pior momento para retroagir neste sentido.
A Unasul é um dos principais mecanismos de integração da América Latina. Passados dez anos de sua fundação, a onda neoliberal que avança sobre o continente tenta desmontá-lo, para investir em organismos voltados ao comércio apenas e ao desmonte dos Estados.
Por Mariana Serafini