O Conselho de Chanceleres da Unasul (União de Nações Sul-americanas) se reunirá nesta quinta-feira (29) para debater a ruptura das relações diplomáticas entre Venezuela e Colômbia e analisar medidas para impulsionar o diálogo e a paz entre os dois países vizinhos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou ontem que pretende exercer um papel de mediador na crise. Para ele, o tempo "é de paz, não de guerra".
O impasse entre a Colômbia e a Venezuela será tema de uma reunião na próxima quinta-feira (29), em Quito, no Equador. Os ministros das Relações Exteriores da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) foram convocados extraordinariamente pela presidência pro tempore do bloco para buscar uma solução que encerre a crise e evite o agravamento do conflito na região. A ideia é abordar a adoção de mecanismos que possibilitem o fortalecimento do dálogo e a paz no continente.
O secretário-geral da Unasul, Néstor Kirchner, conversará nesta segunda (26) com o presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, antecipando encontro que estava marcado para o dia 7.
Após o anúncio do rompimento dos laços entre Venezuela e Colômbia, o argentino Nestor Kirchner, secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), o presidente temporário da organização, o equatoriano Rafael Correa, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva começaram a costurar um plano para a crise. A ideia é retirar o imbróglio do âmbito da OEA e levá-lo à Unasul, para evitar que a interferência dos EUA desequilibre as negociações em favor da Colômbia e contra a Venezuela.
Nas últimas semanas, o presidente venezuelano Hugo Chávez passou diversos sinais conciliadores para o mandatário eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, que tomará posse dia 7 de agosto. O retorno também foi promissor: o novo chefe de Estado colombiano revelou-se disposto a construir uma agenda positiva, que permitisse o pleno reatamento entre os dois países.
Por Breno Altman*, em Oprea Mundi
Os presidentes dos parlamentos dos países membros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) aprovaram a Declaração de Quito, na qual se comprometem a impulsionar a adoção do Tratado Constitutivo do bloco regional. Os titulares e representantes dos Poderes Legislativos da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai, Peru e Venezuela decidiram avançar na criação do Parlamento Sul-Americano.
A aprovação do Estatuto do Centro de Estudos Estratégicos de Defesa pelos ministros de defesa dos 12 países da Unasul, na cúpula de Guayaquil, no começo de maio, aponta para a solução de uma aguda falência histórica na região em matéria de produção de conhecimento e avaliações estratégicas que girem em torno da Defesa numa perspectiva regional.
Por Germán Montenegro*, em Opera Mundi
Em sua coluna semanal de artigos "As linhas de Chávez", o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, considerou neste domingo (9) "uma vitória" da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) a ausência do hondurenho Porfirio Lobo na Cúpula UE-América Latina e Caribe. O encontro acontecerá na capital da Espanha entre os próximos dias 15 e 19.
A União das Nações Sul-Americanas (Unasul) decidiu criar um centro de estudos estratégicos que funcionará em Buenos Aires e que vai auxiliar o Conselho Sul-Americano de Defesa. Nas próximas semanas deverá ser aprovado o estatuto do centro.
Com a eleição de Néstor Kirchner como secretário geral da União de Nações Sulamericanas (Unasul) na cúpula extraordinária celebrada na Argentina, o bloco deu outro passo firme rumo à sua consolidação como mecanismo de independência, unidade e integração sub-regional.
Por Ángel Guerra Cabrera
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, destacou que o aspecto mais importante da cúpula da Unasul, aberta nesta terça-feira (4), é a institucionalização do bloco com a eleição do ex-presidente argentino Néstor Kirchner como seu primeiro secretário-geral.
Além da eleição do seu primeiro secretário-geral, da ajuda para a reconstrução do Haiti e do Chile e da situação de Honduras, novos temas foram acrescentados à pauta de discussões da Cupula da Unasul, que ocorre nesta terça (04), na Argentina. O bloco regional deverá se posicionar sobre a situação das Ilhas Malvinas e o Estado de Exceção decretado pelo presidente do Paraguai, Fernando Lugo, devido ao recrudescimento das ações violentas atribuídas ao Exército do Povo Paraguaio.