A União Europeia deve pressionar o Brasil, o Chile e outros países latino-americanos para que não exportem produtos alimentícios para a Rússia e, dessa forma, renunciem a ocupar o lugar dos fornecedores europeus cujos produtos foram restritos ou banidos por Moscou. A informação, baseada em fontes de Bruxelas, foi publicada nesta terça-feira (12), pelo jornal britânico The Financial Times.
O manuseamento de sanções econômicas, políticas e militares no âmbito da chamada comunidade internacional é uma das práticas que mais traduz a arbitrariedade e a mentalidade ditatorial que reinam na ordem mundial.
Por José Goulão*, em Jornalistas sem Fronteiras
Moscou vai considerar respostas possíveis às sanções da União Europeia, inclusive contra as companhias aéreas russas, disse o primeiro-ministro Dmitry Medvedev durante uma reunião com o ministro do Transporte e com o vice-diretor da Aeroflot, Maksim Sokolov e Vadim Zingman. Na terça-feira (5), o diário Vedomosti noticiou que a Rússia considera limitar ou bloquear voos europeus à Ásia através da Sibéria.
Os Estados Unidos decidiram, a União Europeia obedeceu e agora de um lado e de outro do Atlântico prestam-se contas às possíveis reações que estão na mão do presidente russo, demonstrando-se assim que os cálculos anunciados à opinião pública sobre as sanções contra Moscou “são números sem pés nem cabeça, sofrem de variáveis impossíveis de calcular”, segundo economistas das instituições europeias.
Por Pilar Camacho, de Bruxelas, e Norman Wycomb, de Londres para Jornalistas sem Fronteiras
A demissão do primeiro-ministro ucraniano Arseny Yatsenyuk e a dissolução do Parlamento devem-se, de fato, aos problemas internos criados pela derrubada do avião que fazia o vôo MH17 da Malaysian Airlines, e não a supostas divergências entre o governo e a sua maioria parlamentar, sobre a aplicação ou não das receitas do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Ucrânia.
Por Urszula Borecki, de Kiev, e Castro Gomez, de Donetsk para Jornalistas sem Fronteiras
Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) anunciaram um novo pacote de sanções contra a Rússia nesta terça-feira (29), acusando Moscou de apoiar as milícias no leste da Ucrânia e ameaçando atingir a economia russa. A declaração emitida pelo bloco europeu de 28 membros admite, ao contrário das retóricas recentes, que as “sanções mais abrangentes” afetarão as empresas estatais da Rússia e o comércio internacional com o país.
Os países responsáveis pelo desmantelamento do anterior regime líbio e pela situação caótica em que a Líbia caiu, e se agrava diariamente, estão tirando os seus representantes diplomáticos de Trípoli para fugirem da instabilidade e das guerras civis.
Por Armando Vicente, de Trípoli, e Pilar Camacho, de Bruxelas para Jornalistas sem Fronteiras
Em sua coluna Ponto de Vista, o editor do Portal Vermelho, José Reinaldo, fala sobre o encontro de Aécio Neves com José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, órgão diretivo da União Europeia. “Aécio atacou o governo da presidenta Dilma Rousseff pela política externa independente que realiza”, disse.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
A Malásia vai entregar as caixas pretas do vôo MH17 à missão internacional de investigação, uma vez que esta seja formada, afirmou na terç-afeira (22) o premiê malaio, Najib Razak. O Ministério da Defesa da Bélgica publicou uma declaração dizendo que um avião do país partiu de Bruxelas na segunda-feira (21) em direção à capital da Ucrânia para escoltar os aparelhos.
O Reino de Marrocos prevê iniciar já em agosto a prospecção de petróleo no território ocupado do Saara Ocidental, segundo meios empresariais petrolíferos, violando o direito internacional e desafiando as Nações Unidas, que têm em curso, mas paralisado, o processo de descolonização do território.
Por Armando Vicente, de Túnis, e Sylvie Moreira, de Paris para Jornalistas sem Fronteiras
No momento da redação deste artigo circula na comunicação social a possibilidade de um “cessar-fogo” no “conflito israelo-palestino”. Mas o que significa de fato este “cessar-fogo”? Significa que duas partes em conflito, com partes iguais de responsabilidade, munidas de meios proporcionais, levando a cabo atos de guerra proporcionais decidem, mesmo que temporariamente, cessar as operações militares de um “conflito” neste caso “israelo-palestino”?
Por Ângelo Alves no jornal “Avante!”
Os governos europeus não conseguem entender-se sobre a constituição da nova Comissão Europeia. Depois da designação de Jean-Claude Juncker como presidente com a bênção de Angela Merkel – chanceler da Alemanha e suporte natural de toda a direita e da maioria dos sociais-democratas – ainda não foi possível acordo sobre qualquer comissário.
Por Pilar Camacho, de Bruxelas para o Jornalistas sem Fronteiras