O programa do primeiro-ministro britânico David Cameron contra a imigração de trabalhadores búlgaros e romenos é ilegal e carece de base quantitativa. Transcorrido o período transitório de sete anos para implantar sua livre circulação por todo o território da União Europeia (UE), os trabalhadores por conta alheia búlgaros e romanos podem, desde 1º de janeiro, movimentar-se por qualquer de seus Estados membros e instalar-se neles.
É característico, a bem dizer, é sintomático, que Madame Merkel, a partir de agora a chanceler à frente de um governo "de grande coligação" na Alemanha, tenha podido declarar no passado dia 19 de dezembro, a propósito do euro, sem provocar uma emoção especial na imprensa que "mais tarde ou mais cedo, a moeda explodirá, sem a coesão necessária". À primeira vista, esta declaração é perfeitamente justa.
Por Jacques Sapir*
O velho continente vive um retrocesso de dimensões civilizatórias, porque o Estado de bem estar social europeu foi uma referência em escala mundial.
Por Emir Sader*, em seu blog
Uma das mais recentes medidas de austeridade do governo espanhol foi o corte de programas de pesquisa. A presidenta do Conselho Europeu de Pesquisa, Helga Nowtny expressou sua preocupação, de acordo com ela, esta medida pode ser muito prejudicial principalmente aos pesquisadores mais jovens.
Novos documentos vazados pelo ex-analista de inteligência Edward Snowden revelam que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) e seu correspondente britânico, o Escritório de Comunicação do Governo (GCHQ), monitoraram conjuntamente, entre outros alvos, os governos de Alemanha e Israel, além de um importante funcionário da União Europeia, a ONU, duas empresas francesas e pelo menos uma ONG de médicos.
A Cúpula da União Européia (UE) ratificou nesta sexta-feira (20) o acordo para a criação de um mecanismo de liquidação de bancos em crise. O acordo, no entanto, é recusado pela Eurocâmara, pois vai de encontro a certas exigências de Alemanha.
Milhares de pessoas protestaram nesta quinta-feira (19) em Bruxelas contra as políticas de austeridade e de belicismo na União Europeia (UE), ao mesmo tempo que se realiza a última cúpula do bloco neste ano, prevista para durar dois dias na capital belga.
Vai começar o centenário de uma das grandes tragédias humanas: a Primeira Guerra Mundial. Uma carnificina que destruiu muitos milhões de vidas. Não foi fruto de “novas ameaças”, ciberterrorismo, alterações climáticas ou fundamentalismo islâmico. Nem foi culpa de comunistas, sindicalistas ou outros papões patronais. As potências que se digladiaram eram europeias, ocidentais, cristãs, de “raças eleitas” e governadas por “elites” por “direito divino”.
Por Jorge Cadima*
O governo da Ucrânia anunciou que discutirá nesta segunda-feira a situação do país com os membros do partido dirigente. Os protestos no centro da cidade permanecem: a oposição continua a insistir na renúncia do governo e exige a introdução de uma moratória sobre a adesão da Ucrânia à União Aduaneira com a Rússia. A União Europeia, por sua vez, suspendeu a preparação do acordo com a Ucrânia e vai considerar esta questão na cúpula de Bruxelas, de 19 a 20 de dezembro.
A União Europeia e a Ucrânia cortaram as negociações, neste domingo (15), sobre o acordo comercial abrangente que manifestantes têm defendido há semanas, em protestos já avaliados por inúmeros críticos como uma tentativa de golpe contra o governo. Na contramão, o chefe do bloco que defende a expansão da organização, Stefan Füle publicou no Twitter uma alegação raivosa contra o presidente ucraniano, Viktor F. Yanukovitch.
O deputado paraguaio da Frente Guasu, Ricardo Canese critica a relação bilateral entre blocos econômicos, principalmente entre o Mercosul e União Europeia. Segundo ele, a América Latina não tem o que ganhar em uma negociação assim com a Europa. Em entrevista exclusiva ao Portal Vermelho, realizada durante o Seminário Mercosul, Integração, Soberania e Desenvolvimento ele fala sobre esta e outras questões relacionadas ao Mercosul e as perspectivas do bloco.
Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, informou nesta quarta-feira (11) que a UE (União Europeia) pediu adiamento, para o final do próximo mês de janeiro, da troca de ofertas visando um acordo de livre-comércio com o Mercosul.