O escritor Lira Neto escreveu artigo em que contesta de forma contundente os argumentos utilizados pelo Banco Mundial para defender o fim da gratuidade das universidades públicas brasileiras.
O deputado estadual Carlos Felipe (PCdoB) emitiu parecer favorável ao projeto de lei 126/2017, que institui o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos servidores técnico-administrativos da Fundação Universidade Estadual do Ceará (Funece), da Fundação Universidade Regional do Cariri (Urca) e da Fundação Estadual Vale do Acaraú (UVA).
A juíza que autorizou a ação policial na UFMG é a mesma que, em janeiro de 2013, declarou-se incompetente para julgar o assassinato, nove anos antes, de três fiscais do trabalho e um motorista servidor público, na famosa chacina de Unaí (MG); em outra decisão polêmica, Raquel Vasconcelos Alves Lima, que é juíza da 9ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte, mandou soltar o neonazista que postou foto agredindo morador de rua e foi preso pelo assassinato de um outro.
O compositor mineiro João Bosco divulgou nota nesta quinta-feira (7) na qual manifesta sua indignação contra a operação da Polícia Federal na Universidade Federal de Minas Gerais e desautoriza, politicamente, o uso da canção O Bêbado e a Equilibrista para denominar a ação que, para ele, é “uma violência à cidadania”.
É da maior gravidade a ação truculenta que a Polícia Federal efetuou, a 6 de dezembro de 2017, na Universidade Federal de Minas Gerais, levando, por condução coercitiva, para prestar depoimentos, o reitor Jaime Arturo Ramirez, a vice-reitora, Sandra Regina Goulart Almeida, mais duas ex-vice-reitoras e outros servidores.
Por Haroldo Lima*
Diversas entidades, instituições de ensino, políticos e centrais sindicais repudiaram a ação da Polícia Federal na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na manhã desta quarta-feira (6). Inúmeras notas foram publicadas com manifestações contrárias às conduções coercitivas realizadas, entre elas a da ex-presidenta Dilma Rousseff, do intelectual Boaventura de Sousa Santos, das entidades como CTB e Andifes. Confira os principais trechos de cada uma delas abaixo:
Um manifesto organizado por professores da Universidade de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade de São Paulo (USP) e assinado por intelectuais de diversas partes do país e do exterior em defesa da universidade pública e em repúdio aos atos de violência cometidos na quarta-feira (06) em Belo Horizonte, Minas Gerais.
O reitor da UFMG, Jaime Ramírez, mandou um recado após a violência contra a instituição: "A UFMG nunca se curvou e nunca se curvará ao arbítrio. Vamos resistir sempre”; Ramírez falou aos integrantes da comunidade universitária que se reuniram na tarde desta quarta-feira (6), em frente ao prédio da Reitoria, para manifestar apoio aos gestores atuais e aos antecessores levados a depor, na Polícia Federal, por meio de condução coercitiva.
Em nota, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) de repudia a ação da Polícia Federal na Universidade Federal de Mninas Gerais (UFMG) ao conduzir coercitivamente reitores, ex-reitores e professores na manhã desta quarta-feira (06).
Nesta quarta-feira (6), uma ação da Polícia Federal conduziu coercitivamente o reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaime Arturo Ramirez, a vice-reitora, Sandra Regina Goulart Almeida, e o presidente da Fundação de Desenvolvimento e Pesquisa (Fundep), Alfredo Gontijo de Oliveira.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) divulgaram na tarde desta quarta-feira (6) nota em repúdio às ações da Polícia Federal na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) nesta manhã.
Em discurso nesta quarta (6), na tribuna do Senado, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou a operação da Polícia Federal (PF) na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que resultou na condução coercitiva do reitor e professores da instituição alvos de investigação sobre desvios de recursos na construção do Memorial da Anistia Política do Brasil.