Quando o país vê médicos saírem às ruas contra um programa governamental que pretende levar atendimento aos brasileiros das regiões mais distantes, onde eles próprios não querem nem passar, é evidente que não se trata apenas de corporativismo, descompromisso social e falta de ética, mas também de problemas na própria formação.
Na primeira reunião da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga violações e abusos nas universidades paulistas, instalada nesta quarta-feira (17) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), os deputados ouviram uma vítima de violência na Universidade de São Paulo (USP).
A comissão parlamentar de inquérito (CPI) criada para investigar denúncias de violações de direitos humanos na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e demais universidades paulistas deixou de ser instalada nesta terça-feira (16) por falta de quórum.
No boletim da Rádio Vermelho desta quarta-feira (3), em que se celebra o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, confira as ações do governo federal para impulsionar a participação dessas pessoas no mercado de trabalho. O programa também destaca: legislativo instala comissão para investigar violências na USP, Cepal prevê lenta recuperação da América Latina em 2015 e China reforça negativa a deputados britânicos para visitar Hong Kong.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
Após a retirada de três comissões parlamentares de inquérito (CPIs), propostas por partidos da base do governo de São Paulo, foi instalada nesta terça-feira (2) a CPI, proposta pela oposição, que vai apurar as violações a direitos humanos e abusos cometidos dentro das universidades paulistas.
A denúncia coletiva de estudantes vítimas de estupro e violência sofridos em festas na Faculdade de Medicina da USP feita na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo, na semana passada, foi muito importante, considerando a dificuldade de se tornarem públicas ocorrências desse tipo. A análise é do sociólogo Antônio Almeida.
A denúncia coletiva de estudantes vítimas de estupro e violência sofridos em festas na Faculdade de Medicina da USP feita na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo, na semana passada, foi muito importante, considerando a dificuldade de se tornarem públicas ocorrências desse tipo. A análise é do sociólogo Antônio Almeida.
“Há um machismo estrutural na sociedade brasileira que nos impede de tratar a violência contra a mulher como uma questão de política pública e política universitária”, enfatiza Carina Vitral, presidenta da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), se referindo aos casos de violação dos direitos humanos nas universidades do estado de São Paulo, principalmente contra jovens universitárias.
Coletivo Geni e outros que lutam por direitos humanos e das mulheres denunciam machismo e conservadorismo na Universidade de São Paulo (USP).
Após uma série de denúncias, a USP criou uma comissão para apurar os casos de abusos sexuais, estupros e trotes violentos ocorridos na Faculdade de Medicina.
Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP) apontam que de janeiro de 2003 e agosto de 2014, a folha salarial brasileira cresceu 142%. O crescimento mensal médio foi 0,6% e o anual foi 7,9%.
Marcelo Arias, quadro do PCdoB de São Paulo e um dos membros que compôs a comissão eleitoral para APG da USP Capital, em entrevista ao Vermelho SP, falou um pouco sobre as atuações do movimento estudantil na USP até a vitória da chapa “Unindo Forças” e quais são as bandeiras que a nova direção da APG vai levantar. A vitória do coletivo "Unindo Forças" com o total de 391 votos do total de 594. A chapa obteve a maioria da direção com participações de membros da UJS e PCdoB.