Os venezuelanos têm bons motivos para exprimir seu descontentamento diante de um poder que sofre para transformar as estruturas do país (aparelho produtivo, sistema fiscal…). Os protestos recentes foram assumidos por uma ala da oposição que tem apenas um objetivo: derrubar o presidente Nicolás Maduro, eleito.
Por Alexander Main*, no Le Monde Diplomatique
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, agradeceu nesta segunda-feira (14) o apoio recebido do povo em sua gestão, depois de cumprir o primeiro aniversário do triunfo eleitoral conquistado no passado ano.
No último domingo (13), ocorreu na Avenida Paulista um ato em solidariedade à Revolução Bolivariana da Venezuela, contra as tentativas de golpe promovidas pela extrema-direita, financiada pelo imperialismo.
Por Thomas de Toledo*, especial para o Portal Vermelho
Desde fevereiro de 2014, a Venezuela sofre com a violência orquestrada pela extrema-direita golpista. Contrariamente ao que mostram os meios de comunicação ocidentais, ela se limita a nove municípios dos 335 que do país e a tranquilidade reina na imensa maioria do território nacional, particularmente nos bairros populares.
Por Salim Lamrani*, de Paris para a Opera Mundi
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou nesse domingo (13) ter sido, no primeiro ano de mandato, vítima de todas as formas de golpe de Estado usadas contra o seu antecessor, Hugo Chávez. "A oligarquia não respeita o poder soberano do povo, expresso pelo voto, e começou a conspirar contra o comandante Chávez, fizeram-lhe boa parte do que agora fazem contra mim”, disse.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, destacou neste sábado (12) que através do Movimento pela Paz e pela Vida o povo venezuelano constrói a segurança e a convivência entre os setores do país.
O Ministério Público da Venezuela afirmou nesta sexta-feira (11) que a cifra de mortos devido a atentados de violência da ultradireita chega a 41, deles 32 civis e nove servidores públicos dos corpos de segurança.
O presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Diosdado Cabello, reiterou nesta sexta-feira (11) o chamado do governo à oposição para que se "desligue da violência" e se una à pacificação do país. Cabello se pronunciou durante um encontro entre as partes, realizado no Palácio de Miraflores, em Caracas, com o apoio da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e do representante diplomático do Vaticano, Aldo Giordan.
A busca da paz para alcançar a justiça; a construção de um modelo de coexistência; a condenação inequívoca da violência como método político; o reconhecimento do chavismo como uma corrente política e o respeito à Constituição da República Bolivariana, foram os pontos levantados pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro na primeira reunião de diálogo com os representantes da Mesa de Unidade Democrática (MUD), realizado no Palácio de Miraflores, na noite desta quinta-feira (10).
Movimentos sociais, partidos políticos e ativistas da sociedade civil programam a realização de atividades, em São Paulo, para apoiar a continuidade da Revolução Bolivariana na Venezuela. Os organizadores do evento criticam a falta de informações verídicas sobre o país caribenho: “novamente, fica claro que a Revolução não será televisionada e que é mais do que necessário demonstrar o apoio e a solidariedade brasileira a nossos vizinhos”, diz a convocatória.
Uma pesquisa realizada entre 1º e 7 de abril revelou que 87% dos venezuelanos consideram necessário sancionar os responsáveis pelas "guarimbas" e pela violência que elas desatam e que 85% rechaçam as "guarimbas" e as ações violentas.
Em sua coluna “Ponto de Vista”, José Reinaldo, editor do Portal Vermelho, fortalece a certeza de que os venezuelanos continuarão avançando com a Revolução Bolivariana e ressalta que os diálogos com a oposição são para fortalecer a democracia e a soberania do povo venezuelano.
Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho