Na semana passada, a Venezuela anunciou sua saída oficial saída da Comissão e da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA. A decisão revoltou a imprensa brasileira. O jornal O Estado de S. Paulo, na quinta (13), estampou em seu editorial que a “Venezuela é um simulacro de democracia”. O embaixador do país no Brasil, Maximilien Sánchez Arveláiz, no entanto, argumenta que a Corte há anos vem politizando questões contra o governo de Hugo Chávez.
Por Vanessa Silva, para o Vermelho
No dia 7 de outubro de 2012, acontecem eleições presidenciais na Venezuela. As pesquisas de opinião indicam uma vantagem para o companheiro Hugo Chávez, atual presidente, o que o levaria à vitória. Entretanto, já prevendo essa vitória, a oposição de direita está se preparando para contestar a validade das eleições e do Conselho Nacional Eleitoral, órgão responsável pelo pleito. Confira o vídeo da Nação Hip Hop Brasil em defesa da campanha "Brasil está com Chávez".
O candidato da oposição nas eleições presidenciais da Venezuela, Henrique Capriles, procurou desviar a atenção de um escândalo de corrupção ao fazer uma acusação contra o presidente Hugo Chávez na sexta-feira em uma crescente briga política antes da votação de 07 de outubro.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, vai dar prioridade, no Mercosul, para as negociações relacionadas aos setores de agronegócio, plástico, metal, alumínio e ferro. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (14) pelo ministro de Ciência, Tecnologia e Indústria, Ricardo Menéndez, da Comissão Presidencial do Mercosul e que representa a área econômica e produtiva do Executivo.
“O caso de suposta corrupção do deputado Juan Carlos Caldera, colaborador próximo do candidato opositor Henrique Capriles, é parte do modo de vida desses setores”, afirmou nesta sexta-feira (14) o presidente do Parlamento venezuelano, Diosdado Cabelo.
Um novo terremoto político sacudiu nesta quinta-feira (13) a cúpula opositora da Venezuela e seu principal candidato, Henrique Capriles, após a denúncia contra um de seus colaboradores mais próximos, o deputado Juan Carlos Caldera, por receber suborno.
"O debate eleitoral na Venezuela produz-se entre a verdade impulsionada pelo presidente Hugo Chávez e a mentira daqueles que respaldam o candidato opositor Henrique Capriles", considerou nesta quinta-feira (13) o analista econômico Andrés de Cheme.
O membro do Partido Comunista da Venezuela (PCV) Carlos Aquino denunciou nesta quarta-feira (12) a fraude política executada pela oposição, para as eleições do próximo dia 7 de outubro.
A ONG Survival International, que havia pressionado a Venezuela a investigar os rumores de um massacre da tribo indígena ianomâmi na Amazônia, voltou atrás e disse, nesta terça-feira (11), que o ataque provavelmente não ocorreu. No final de semana, as autoridades da Venezuela fizeram uma inspeção na região e confirmou que “não houve agressões” nem ameaças aos indígenas, como informou o embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilien Sánchez Arveláiz nesta segunda-feira (10).
Por meio de um comunicado, a Venezuela informou à Organização dos Estados Americanos (OEA) que começará formalmente seu processo de saída da Comissão e da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Pelas regras da CIDH, um país deve anunciar sua saída com um ano de antecedência.
As autoridades da Venezuela fizeram uma nova inspeção no fim de semana na região onde houve denúncias de massacre contra os indígenas da etnia yanomami, a 20 quilômetros da fronteira com o Brasil. O embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilien Sánchez Arveláiz, disse nesta segunda (10) que a última fiscalização confirmou que “não houve agressões” nem ameaças aos indígenas. Na semana passada, o governo da Venezuela havia divulgado a mesma informação.
A um mês das eleições presidenciais, o, povo soberano luta contra a ameaça de uma elite a serviço das multinacionais e dos interesses estadunidenses que visam retomar o poder no importante país petroleiro.
Por Eva Golinger, advogada venezuelano-estadunidense*