A policia egípcia realizou nesta quinta (29) um novo ataque contra as instalações do canal de televisão "Al-Jazeera Egito", informou um funcionário da emissora no Cairo, Ahmed Zain. Um grupo de policiais invadiu o prédio, trancou os jornalistas numa sala, tirou suas carteiras de identificação e confiscou câmeras e computadores.
O massacre perpetrado pelo exército britânico contra manifestação pacífica em favor da independência da Irlanda do Norte completou 39 anos e nenhum dos agressores foi indiciado judicialmente. O incidente na cidade de Derry, ocorrido janeiro de 1972, matou 14 pessoas e deixou outras 26 feridas.
De cada cinco pessoas assassinadas na cidade de São Paulo em 2011, uma foi morta pela Polícia Militar. Os dados fazem parte de relatório da Secretaria da Segurança Pública do estado.
A violência policial contra os estudantes chilenos, que se manifestam contra os retrocessos do governo daquele país, foi denunciada pela presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile Camila Vallejo, na audiência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (31). A presidente da Comissão, deputada Manuela d´Ávila (PCdoB-RS) entregou a moção de repúdio à violenta repressão aos protestos dos movimentos sociais no Chile.
Ativistas e estudantes universitários afirmam que os políticos, e não os manifestantes envolvidos nos recentes distúrbios nas ruas britânicas, é que são saqueadores e ladrões.
O Conselho Nacional de Justiça divulgou, na última sexta-feira (12), dados atualizados sobre o número de juízes que têm a vida ameaçada no país. Segundo o balanço, feito com base em informações fornecidas pelos tribunais a pedido da Corregedoria Nacional de Justiça, pelo menos 100 magistrados estão nessa situação.
A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (RJ), foi assassinada na madrugada desta sexta-feira (12). Segundo a Polícia Militar, a magistrada estava dentro do carro, na porta de sua casa, quando homens armados passaram e atiraram várias vezes contra ela, em Niterói, no Grande Rio.
Foram presos no final da tarde desta quinta-feira (21) os quatro policiais militares suspeitos de matar o menino Juan Moraes, de 11 anos, durante uma incursão da Polícia Militar (PM) na Favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Na madrugada do dia 23 de julho de 1993, cerca de 40 crianças e adolescentes que dormiam na praça da Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro (RJ), foram alvo de ataques. A “Chacina da Candelária”, como o episódio ficou conhecido, resultou na morte de 6 crianças e 2 adultos. Nesta semana, 18 anos depois, organizações sociais, religiosas e de defesa dos direitos humanos realizam atividades para lembrar o caso e demandar a implementação de políticas públicas.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense concluiu o inquérito do caso Juan de Moraes, encontrado morto há um mês, e definiu que o estudante de 11 anos foi executado em uma ação policial na Favela Danon, em Nova Iguaçu, onde não houve troca de tiros entre policiais e criminosos. Os quatro policiais militares (PMs) suspeitos de executar Juan podem ser presos a qualquer momento. O pedido de prisão temporária foi feito na noite de ontem (19) pelo Ministério Público (MP/RJ).
E, nos últimos anos, o risco relativo de um jovem negro morrer assassinado, em comparação com um branco, continua aumentando. Da mesma forma, a proporção de homicídios cometidos com arma de fogo também vem se incrementando. Por último, o risco de homicídios para os adolescentes, em comparação com os adultos, vem crescendo, o que constitui um sinal de alerta e confirma a necessidade de políticas públicas específicas para essa parcela da população.
Dez anos atrás, milhares de pessoas tomaram as ruas de Gênova, na Itália, para protestar contra a reunião do G8 (grupo dos sete países mais ricos do mundo Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá mais a Rússia). A repressão violenta à manifestação causou a morte do italiano Carlo Giuliani, de 23 anos, alvejado e atropelado pela polícia italiana. No último sábado (16), mil manifestantes fizeram em Berlim um ato em memória pelos 10 anos dos protestos.