A declaração da jornalista Cristina Guimarães – vencedora do Prêmio Esso em 2001, junto com Tim Lopes, pela série ‘Feira das drogas’ – promete causar polêmica e agitar os bastidores do caso que ficou conhecido em todo o país. De volta ao Brasil após oito anos escondida dos traficantes da Rocinha, que ameaçavam matá-la depois de reportagem no Jornal Nacional, ela conta em livro como a TV Globo lhe virou as costas e diz que o jornalista poderia estar vivo se a emissora desse atenção às ameaças .
Em maio de 2006, há cinco anos, policiais e grupos paramilitares assassinaram mais de 500 pessoas no estado de São Paulo em represália aos ataques organizados pela organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). De dentro dos presídios, a organização havia comandado a morte de mais de 50 policiais, agentes penitenciários e até um bombeiro no começo daquele mês.
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou nesta quinta-feira (19) o julgamento imediato de um dos acusados da chamada chacina de Unaí, em 2004, quando quatro servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foram mortos durante fiscalização no município mineiro. O processo, que envolve nove pessoas, foi desmembrado. "O réu não pode ficar preso ad eternum", afirmou o relator do caso no STJ, ministro Jorge Mussi.
A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (CCDH) realiza nesta quinta-feira, dia 12, audiência pública para debater o tema: Violência de Policiais Militares no Rio Grande do Sul contra jovens negros. A atividade se inicia às 19h no Plenarinho da Casa, e terá a presença do estudante Helder Santos. No início de abril o jovem deixou o Rio Grande do Sul em razão de denúncias de agressão sofridas.
A ONG Mães de Maio, inspirada na entidade argentina composta por mães de perseguidos políticos durante a ditadura, acaba de lançar na web o livro "Mães de Maio – Do Luto à Luta", retratando o olhar de familiares dos jovens mortos por policiais em maio de 2006, período em que ocorriam ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital), durante o governo de Claudio Lembro (DEM) no estado de São Paulo.
A mulher que testemunhou o momento em que dois soldados da PM executaram um rapaz num cemitério em Ferraz de Vasconcelos (Grande SP), no dia 12 de março, não quer ser protegida pelo Provita (Programa Estadual de Proteção a Testemunhas), da Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania.
Segundo a testemunha, a corregedoria prometeu preservá-la, mas sua voz não foi distorcida
Defensoria Pública vai pedir indenização para família de vítima de assassinato em cemitério. A defensora Daniela Skromov re reuniu com os parentes e fez a proposta na quarta.
Segundo boletim de ocorrência da época do crime, vítima estava em troca de tiros
Uma mulher narrou em tempo real para o telefone 190 um assassinato cometido por dois PMs dentro de um cemitério em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. O crime ocorreu em plena tarde de um sábado, no dia 12 de março. A vítima havia saído de uma prisão no interior em agosto do ano passado. Os PMs estão presos, respondem a inquérito por suspeita de homicídio e podem ser expulsos da polícia. A mulher está sob proteção.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB)-AM encaminhou voto de censura no Senado Federal à ação criminosa de sete policiais militares do Amazonas, que agrediram, humilharam e atentaram contra a vida de um adolescente de 14 anos no dia 17 agosto de 2010.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou hoje (24) que o Brasil precisa de um sistema nacional de informações sobre crimes. Segundo ele, esse sistema tem que reunir informações sobre ocorrências policiais de todos os estados e deve servir como base para a elaboração de políticas públicas consistentes de combate à violência.