Vista por mais de 168 mil pessoas durante temporada em São Paulo, a mostra “Resistir é Preciso” chega ao Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, onde estará exposta de 12 de fevereiro a 28 de abril de 2014.
Considerado uma “quitação de dívida” por Audálio Dantas, seu mais recente livro As duas guerras de Vlado recebe no dia 13 de novembro o Prêmio Jabuti de literatura. A obra conta a trajetória do jornalista Vladimir Herzog desde sua infância na Iugoslávia e Itália até seus últimos dias no DOI-Codi, vítima da ditadura militar no Brasil.
Foram inaugurados nesta sexta-feira (25), no centro da capital paulista, uma praça e um memorial em homenagem ao jornalista Vladimir Herzog, assassinado durante a ditadura militar.
Até 4 de agosto, jornalistas de todo o Brasil poderão inscrever suas matérias para concorrer ao Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos 2013. Considerado entre as mais significativas distinções jornalísticas do país, o Prêmio Vladimir Herzog reconhece, ano a ano, trabalhos que valorizam a Democracia, a Cidadania e os Direitos Humanos nas mais variadas mídias.
O fotógrafo responsável pela foto de Vladimir Herzog enforcado nas dependências do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) visitou nesta segunda-feira (27) a sede do órgão onde eram torturados os presos políticos do período da ditadura militar e onde a foto foi feita. Silvaldo Leung Vieira vive nos EUA, para onde viajou três anos depois de ter feito a fotografia.
Talvez tenha sido o atestado de óbito mais alegremente exibido na história recente do país, saudado com uma intensa salva de palmas e lágrimas de emoção. Clarice, Ivo e Lucas, esposa, filho e neto de Vladimir Herzog, jornalista assassinado pela ditadura em 1975, não poderiam reagir de outra maneira.
A família de Vladimir Herzog recebe nesta sexta-feira (15) uma versão retificada do atestado de óbito do jornalista, morto em 1975, durante a ditadura militar. Na certidão, revisada após determinação da Justiça, passa a constar como causa da morte "lesões e maus tratos sofridos durante o interrogatório em dependência do 2º Exército (DOI-Codi)", que substitui formalmente a versão de "asfixia mecânica por enforcamento".
O Centro pela Justiça e o Direito Internacional (Cejil) anunciou nesta terça-feira (22), na capital paulista, que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) admitiu oficialmente o caso do jornalista Vladimir Herzog, assassinado durante a ditadura.
A 1ª promotora de Justiça de Registros Públicos da Capital, Elaine Garcia, disse à RBA hoje (17) que as mudanças realizadas no atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog "não favorecem a história nem a memória" de uma das vítimas mais conhecidas da ditadura brasileira. Vlado, como era conhecido, morreu em 1975 nas dependências do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações para Defesa Interna (DOI-Codi) em São Paulo.
O livro do jornalista e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Audálio Dantas, "As duas guerras de Vlado Herzog: da Perseguição Nazista na Europa à Morte sob Tortura no Brasil", foi lançado na noite de terça-feira (13), no auditório da entidade, denominado Vladimir Herzog, exatamente em homenagem ao jornalista assassinado pelos militares nos porões da ditadura.
O Levante Popular da Juventude realizou neste domingo (11), juntamente com movimentos sociais de esquerda, um escracho público diante do apartamento do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marín.
Passados 44 dias desde que foi anunciada, a sentença que determinou a mudança no atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975, no período da ditadura militar, ainda não pôde ser executada. A razão da espera é um recurso apresentado pelo Ministério Público Estadual, com o objetivo de impedir que conste do atestado que a morte de Herzog "decorreu de lesões e maus tratos sofridos em dependência do 2º Exército".