Uma das principais dúvidas que aparecem na época das eleições diz respeito aos votos nulos. Muitos eleitores acreditam que se mais de 50% dos eleitores votarem nulo a eleição é invalidada e, embora a afirmação não seja verdadeira, é recorrente a cada eleição, aparecendo em publicações de redes sociais e conversas com amigos, causando confusão.
Agora é a urna ou a restauração de um projeto esgotado, de nações descarriladas engatadas à máquina louca dos mercados desregulados.
Por Saul Leblon*, na Carta Maior
A impressão do voto será obrigatória a partir das eleições gerais de 2018. Na escolha de presidente, governadores, senadores e deputados, a votação continuará a ser eletrônica, mas um boletim será impresso e arquivado em uma urna física lacrada. Apesar das críticas e da posição contrária do governo, essa medida para permitir a comprovação do voto foi aprovada duas vezes pelo Congresso — na minirreforma política e na derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff.
Em 24 de fevereiro de 1932, após forte pressão de feministas, o então presidente Getúlio Vargas sancionou o voto das brasileiras. O direito era reservado somente às casadas (com autorização dos maridos), às viúvas e solteiras cuja renda advinha de seus próprios esforços. Apenas em 1934 essas limitações acabaram. O caminho é longo e a batalha é diária, mas seguimos na luta pelos direitos femininos plenos. Para a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), a Câmara, infelizmente, não está nesse patamar.
“Quando uma mulher entra na política, muda a mulher… …quando muitas mulheres entram na política, muda a política.” Michelle Bachelet (presidenta do Chile)
Por Gislane Caresia*, para o Portal Vermelho
Deputados que integram a bancada estadual do PCdoB concederam entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (28) para apresentar o conteúdo de documentos relacionados à investigação da Operação Gol Contra, que apura um suposto desvio de recursos montado no gabinete do deputado Mario Jardel (PSD).
A TV Senado exibe, neste final de semana, o oitavo episódio da série Senado na História, que trata dos debates ocorridos durante a República Velha (1889-1930) sobre o direito das mulheres participarem da vida política do país. A pressão de mulheres como Bertha Lutz, criadora da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), e Leolinda Daltro, fundadora do Partido Republicano Feminino, transformou a política e trouxe para o Senado a discussão sobre a participação feminina.
O Plenário da Câmara dos Deputados votou, nesta terça-feira (16), mais dez temas da reforma política. Entre os pontos aprovados estão a constitucionalização da fidelidade partidária e o voto impresso para conferência. Votação da proposta continua nesta quarta-feira (17).
Deve seguir diretamente para a Câmara o projeto que institui voto distrital nas eleições para vereadores de municípios com mais de 200 mil eleitores . A proposta, do senador José Serra (PSDB-SP), seria votada pelo Plenário do Senado em razão de recurso apresentado por um grupo de senadores.
Inicialmente previsto para seguir direto para a Câmara dos Deputados, o projeto de lei que estabelece o voto distrital para eleições de vereadores em municípios com mais de 200 mil eleitores será analisado pelo Plenário do Senado.
Na semana em que o Senado aprovou a proposta de voto distrital para as eleições de vereadores em municípios com mais de 200 mil eleitores, o professor de ciência política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Jairo Nicolau, se manifestou sobre a proposta, alertando que ela enfraquece os partidos políticos, “que são organizações fundamentais na democracia moderna”, destaca.
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou na quarta-feira (22) o texto do Projeto de Lei 25/2015, que determina o voto distrital para vereadores em municípios com mais de 200mil eleitores. Pelo sistema, a cidade será dividida em partes, e serão eleitos os candidatos que tiverem o maior número de votos em cada região.