Uma das mulheres que acusa o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, de delitos sexuais parece ter trabalhado com um grupo que tem conexões com a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos.
O vice-chanceler equatoriano, Marco Albuja, afirmou que seu governo avalia nesta quinta-feira (23) estratégias para ir a diferentes instâncias jurídicas internacionais para conseguir que Reino Unido permita ao australiano fundador do WikeLeaks, Julian Assange, sair de Londres.
O Wikileaks teve acesso em janeiro do ano passado à caixa de e-mails do vice-presidente da companhia de métodos de espionagem Stratfor e encontrou mensagens que comprovam que os Estados Unidos possuem "uma acusação selada contra Julian Assange".
O presidente do Equador, Rafael Correa, comparou nesta quarta-feira (22) a posição do Reino Unido no caso de Julian Assange com a que os britânicos tiveram quando negaram, em 2000, a extradição do ditador Agusto Pinochet à Espanha. Para o líder equatoriano, os dois casos apresentam "contradição" e "duplo padrão".
O presidente do Equador, Rafael Correa, declarou nesta terça (21) que está disposto a reabrir um diálogo com o Reino Unido sobre a situação do fundador do WikiLeaks, Julian Assange. O presidente, contudo, exigiu que o governo britânico se retrate e ponha fim às ameaças. E afirmou que analisa a hipótese de recorrer ao Tribunal Internacional de Justiça de Haia para garantir que Assange seja beneficiado pelo asilo político.
Desde a quinta-feira (16), quando o Equador aceitou oficialmente o pedido de asilo político do criador do Wikileaks, Julian Assange, diversas páginas em apoio ao jornalista australiano surgiram, além de perfis e fan pages no Facebook e Twiiter, blogs e até "invasão de sites governamentais". São dezenas, centenas de iniciativas criadas formando uma autêntica campanha pela liberdade de Assange, abrigado na Embaixada do Equador, em Londres.
Um importante grupo de intelectuais e artistas norte-americanos assinaram uma carta para a Embaixada do Equador em Londres pela organização Just Foreing Policy, apoiando a a solicitação do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.
O presidente do Equador, Rafael Correa, acredita que se as autoridades britânicas cumprirem com a ameaça de invadir a embaixada equatoriana em Londres para prender Julian Assange estariam cometendo “suicídio”.
A partir de fins do século passado, ganhou crescente aceitação na opinião pública internacional a expressão "estado canalha". Incentivado pela máquina propagandística norte-americana, o conceito tinha como objetivo satanizar os países hostilizados por Washington, com a evidente intenção de justificar as agressões do império.
Por Atílio A. Borón, em Resistir.info
O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, afirmou nesta segunda-feira (20) que o Reino Unido deverá retirar oficialmente a ameaça contra seu país de uma eventual invasão de sua Embaixada em Londres para prender Julian Assange.
"O Equador não está sozinho", reiterou nesta segunda-feira (20) o presidente venezuelano Hugo Chávez, ante a ameaça anunciada pelo Reino Unido de invadir a embaixada equatoriana em Londres, depois que o presidente do país Rafael Correa aprovou o asilo diplomático ao jornalista e fundador do Wikileaks, Julián Assange.
O Reino Unido manteve nesta segunda-feira (20) sua rejeição a conceder salvo-conduto ao fundador do Wikileaks, Julian Assange, para sair do país, após a concessão de asilo político outorgada pelo Equador.