O site WikiLeaks comunica que a nova parte de suas revelações chamada de Dark Matter (Matéria Escura) contém documentos secretos sobre os projetos da CIA onde são descritas as vias para grampeamento e como infectar dispositivos da Apple.
Fundador do Wikileaks afirma que guardar arsenal de ferramentas de espionagem num único lugar é incompetência e diz que trabalhará com empresas de tecnologia para prevenir "hacking".
O WikiLeaks revelou nesta terça-feira (7), na primeira parte de arquivos divulgados, que a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) teria desenvolvido um vírus capaz de infectar telefones celulares, televisores inteligentes e computadores para roubar dados dos usuários e controlar os aparelhos a distância.
O jornalista Fernando Morais, do blog Nocaute, entrevistou o hacker e fundador do Wikileaks, Julian Assange, no final do mês de dezembro. Os temas tratados vão desde a eleição de Donald Trump e a composição de sua equipe até a possível participação da embaixada dos Estados Unidos no Brasil nas articulações que resultaram no golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e na efetivação do governo golpista de Michel Temer. Segundo Assange, o alvo principal do golpe é a Petrobras e o pré-sal.
O site WikiLeaks publicou mais de 500 documentos da embaixada dos EUA no Iêmen. Neles, foram encontradas provas de que Washington municiou, treinou e financiou soldados antes mesmo da guerra contra os houthis ter início.
A Fundação Clinton é fonte de tensão entre a família presidencial e seus assessores pessoais e os da campanha da candidata democrata à Casa Branca, como revelam e-mails roubados e publicados nesta semana pela organização Wikileaks.
O Equador admitiu que “restringiu temporariamente” uma parte do sistema de comunicações da sua Embaixada no Reino Unido, onde há quatro anos está refugiado o ativista Julian Assange, fundador do Wikileaks.
Em evento em Berlim para comemorar dez anos do Wikileaks, fundador da plataforma promete mais publicações envolvendo corrida pela presidência americana.
O Ministério Público do Equador notificou a justiça da Suécia sobre a autorização para interrogar o fundador do Wikileaks, Julian Assange. O jornalista está exilado na embaixada equatoriana em Londres, na Inglaterra, há quatro anos.
A militar transexual Chelsea Manning, que está em prisão militar por ter passado informações confidenciais ao Wikileaks, fez uma tentativa de suicídio na prisão e foi hospitalizada. As Forças Armadas dos EUA recusaram explicar a causa da internação de Manning, enquanto a equipe de defesa de Manning criticou o governo por não ter permitido realizar contatos com ela.
Já se completaram quatro anos desde que, em 19 de junho de 2012, o ciberativista australiano Julian Assange, paladino da luta pela liberdade de informação, viu-se obrigado a se refugiar nas dependências da embaixada do Equador, em Londres.
Por Ignacio Ramonet
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, completa, neste domingo (19), quatro anos de reclusão na embaixada do Equador, em Londres. Para marcar a data, capitais de diversos países realizarão manifestações em apoio ao australiano e ele fará pronunciamentos via teleconferência.