Editor-chefe do site WikiLeaks, Kristinn Hrafnsson, apontou a contradição da nação que defende a liberdade de imprensa, mas mantém Assange preso
Na primeira edição de 2021 do De Olho no Mundo, a analista internacional Ana Prestes destaca a entrevista do Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, sobre os objetivos centrais da diplomacia chinesa, a tentativa de Donald Trump de fraudar as eleições no estado da Georgia visando reverter sua derrota para Joe Biden, o primeiro ano do assassinato do general iraniano Qasem Soleimani, a negativa da justiça britânica de extraditar Julian Assange para os EUA e os novos desafios de Cuba ao completar 62 anos de sua Revolução.
Defesa reforça que o pedido de extradição tem motivação política
O relator especial da ONU sobre tortura, Nils Melzer, exigiu nesta quarta-feira (8) das autoridades britânicas a libertação imediata do fundador do Wikileaks, Julian Assange, e a cessação de ações desumanas contra ele.
Na semana passada, visitei Julian Assange na prisão de Belmarsh – e um pequeno detalhe, em si mesmo insignificante, me chamou atenção como traço emblemático de como as prisões operam em relação ao nosso bem-estar (nós visitantes e detentos). Todos os guardas foram gentis e faziam questão de ressaltar que tudo que fazem é para o nosso próprio bem. Por exemplo, Assange está confinado em uma solitária 23 horas por dia. Ele precisa fazer todas as suas refeições sozinho em sua cela.
Por Slavoj Žižek
Decisão foi anunciada nesta terça (19), mas ainda cabe recurso. Assange está preso no Reino Unido desde abril.
Se a nocividade e a falta de autorização de um vazamento – para não dizer sua ilegalidade essencial – faz pouca diferença na reação do governo, o que conta? O que torna uma revelação permissível e outra não? A resposta é poder. A resposta é controle. Uma revelação é considerada aceitável somente se não desafiar as prerrogativas fundamentais de uma instituição.
Por Edward Snowden*
“Lenín Moreno, traidor, ladrão!”, gritavam os manifestantes.
O escritor John Pilger descreve seus encontros orwellianos com Julian Assange, confinado em Londres. Ele frisa: é hora de defender o Wikileaks, cujo cerco expressa a fraqueza do poder imperial.
Julian Assange, criador e editor do WikiLeaks e refugiado político na embaixada do Equador em Londres há seis anos corre grave perigo, pois deve ser entregue às autoridades britânicas a qualquer momento, segundo denunciou o jornalista Glenn Greenwald, co-fundador do meio digital The Intercept, a partir de informações de fontes próximas ao presidente equatoriano, Lenín Moreno.
Por Eloy Osvaldo Proaño*
O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, denunciou nesta segunda-feira (30) que o atual chefe de Estado do país, Lenín Moreno, já teria negociado uma “solução” para se livrar de Julian Assange, que está refugiado na embaixada equatoriana em Londres, na Inglaterra, há seis anos”.
Por Mariana Serafini
Exilado na embaixada do Equador em Londres, na Inglaterra, desde 2012, Julian Assange pode estar prestes a perder o asilo político. A editora-chefe da agência de notícias Russia Today, Margarita Somonyan, divulgou que o presidente do Equador, Lenín Moreno, pode entregar o fundador do Wikileaks ao Reino Unido “nas próximas semanas ou mesmo dias”.