O Ministério Público do Equador notificou a justiça da Suécia sobre a autorização para interrogar o fundador do Wikileaks, Julian Assange. O jornalista está exilado na embaixada equatoriana em Londres, na Inglaterra, há quatro anos.
A militar transexual Chelsea Manning, que está em prisão militar por ter passado informações confidenciais ao Wikileaks, fez uma tentativa de suicídio na prisão e foi hospitalizada. As Forças Armadas dos EUA recusaram explicar a causa da internação de Manning, enquanto a equipe de defesa de Manning criticou o governo por não ter permitido realizar contatos com ela.
Já se completaram quatro anos desde que, em 19 de junho de 2012, o ciberativista australiano Julian Assange, paladino da luta pela liberdade de informação, viu-se obrigado a se refugiar nas dependências da embaixada do Equador, em Londres.
Por Ignacio Ramonet
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, completa, neste domingo (19), quatro anos de reclusão na embaixada do Equador, em Londres. Para marcar a data, capitais de diversos países realizarão manifestações em apoio ao australiano e ele fará pronunciamentos via teleconferência.
A justiça sueca ratificou nesta quarta-feira (25) uma ordem de detenção contra o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, por supostos delitos sexuais, indica uma fonte judicial.
Em 2009, o atual ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR) admitiu, durante conversa com Lisa Kubiske, conselheira da embaixada dos EUA em Brasília, que embora seu partido houvesse fechado aliança com o PT para a disputa das eleições presidenciais de 2010, preferia o nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao da então ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, já cotada como candidata petista.
Por Anna Beatriz Anjos, na Agência Pública
O Centro Internacional de Estudos Superiores de Comunicação Para a América Latina (Ciespal), criado pela Unesco no Equador, terá uma nova cátedra de Tecnopolítica e cultura digital chamada Julian Assange, em homenagem ao criador do Wikileaks, anunciou o diretor do centro, Francisco Sierra, nesta quinta-feira (18).
O jurista espanhol Baltasar Garzón celebrou nesta segunda-feira (14) acordo obtido entre o Equador e a Suécia para facilitar o interrogatório com o jornalista e especialista em informática australiano Julian Assange, assim como a decisão de Estocolmo de respeitar os direitos humanos do acusado.
O chefe da equipe de advocacia do WikiLeaks, Baltasar Garzón, afirmou em entrevista à Sputnik que considera indispensável que sejam investigados os fluxos financeiros e de armamentos para o Estado Islâmico, o que, segundo ele, não foi feito até o momento.
Recentes revelações do portal digital WikiLeaks evidenciam que em muitos países começa a surgir a noção de que os Estados Unidos se converteram em um país exportador de terroristas.
Após os ataques terroristas que mataram mais de 120 pessoas na noite de sexta-feira (13) em Paris, na França, o o perfil oficial do WikiLeaks no Twitter lembrou que a "França alimentou o Estado Islâmico", entre outros Estados.
Parte das informações históricas mais importantes para a compreensão de eventos atuais vem, não por coincidência, de fontes que previa-se estarem ocultas das sociedades. De novembro de 2010 a setembro de 2011, mais de 250 mil comunicações entre diplomatas norte-americanos, que nunca deveriam vir à luz do dia, foram tornadas públicas.
Por Mark Weisbrot