No informe intitulado "Más e não tão más notícias", subcomandante Marcos se posiciona diante da ofensiva “anti-anarquista que levantam as boas consciências e a 'esquerda bem-comportada', unidas na santa cruzada com a direita ancestral para acusar jovens e velh@s anarquistas".
Por Marcelo Netto Rodrigues, no Brasil de Fato
Reunidos em San Cristóbal, Chiapas, no Centro Indígena de Capacitação Integral (CIDECI) da Universidade da Terra, mais de 200 representantes indígenas provenientes de diversas localidades do México denunciaram, frente a um auditório cheio, os problemas e conflitos enfrentados por suas comunidades devido ao chamado “progresso” do capital.
Por Waldo Lao, para o Brasil de Fato
Entre gritos de "Viva Zapata!” e sons de caracol, centenas de cidadãos, homens e mulheres deste povoado zapoteco dos Vales Centrais de Tetipac decidiram em Assembleia Geral expulsar a companhia mineira Plata Real, filial da canadense Linear Gold Corporation, pela contaminação causada em seus lençóis freáticos durante os trabalhos de exploração em seu território.
O subcomandante Marcos, líder ideológico da guerrilha zapatista mexicana criticou a “péssima coreografia” da campanha contra a fome lançada nesta segunda-feira (21) pelo presidente Enrique Peña Nieto e disse que “ninguém acredita nele”, em um texto dirigido a “Ali Babá e seus 40 ladrões”.
Na madrugada desta quarta-feira (2), milhares de pessoas participaram de atividades culturais e esportivas organizadas pelo Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) em Chiapas, no México, para comemorar o 19º aniversário de seu levante armado.
O Exército Zapatista de Libertação Nacional do México (EZLN), advertiu em comunicado que “se o Partido Revolucionário Institucional (PRI) nunca deixou de existir, os zapatistas também não".
No último dia 21, os zapatistas romperam um silêncio de 19 anos e marcharam por diversas cidades do México. Segundo o jornal La Jornada, em resposta à mobilização, o secretário de Governo, Miguel Osorio, ratificou o compromisso do governo mexicano com os povos indígenas.
No dia 21/12/2012 muitas foram as especulações com a simbologia do fim do calendário maia. Para alguns, a data marcaria o fim do mundo, para outros, tratava-se de uma data mística devido ao alinhamento total dos planetas. No México, no entanto, os descendentes maias valeram-se da data e, em absoluto silêncio, milhares de zapatistas deixaram suas comunidades nas montanhas de Chiapas e tomaram pacificamente as ruas de San Cristobal de las Casas, Ocosingo e Las Margaritas.