Movimentos sociais lançam campanha contra altas tarifas de energia

As entidades que compõem a coordenação da Assembléia Popular do Ceará realizaram no sábado, dia 05 de maio, a 1ª plenária da Campanha Contra os Altos Preços da Energia Elétrica. A campanha tem como lema “O preço da luz é um roubo, e a vítima é você”.

O objetivo é reunir as várias entidades, ONGs, movimentos populares e sociais, pastorais sociais, CEBs, fóruns e redes que lutam por melhorias na qualidade de vida do povo, para discutir a revisão tarifária de 16% que a Companhia Energética do Ceará (COELCE) quer implantar. Haverá também troca de experiências, a partir da vivência de militantes do MAB que estiveram durante os meses de março e abril em Fortaleza divulgando e sensibilizando a população sobre as tarifas cobradas pela COELCE.  Já foram  realizadas panfletagens, reuniões e assembléias nos bairros, universidades, escolas e pontos de grande circulação como terminais de ônibus, fábricas, escolas e igrejas.


 



“Trataremos da experiência popular de trabalho de base que está sendo realizada nos bairros desde o mês de março em Fortaleza e tiraremos encaminhamentos e estratégias comuns de lutas, para pressionar o Estado para efetivação de uma política pública voltada para redução da conta de luz e isenção para as famílias de baixa renda no Ceará”, diz Ocelio Muniz, da coordenação da campanha. Muniz diz ainda que o objetivo da campanha é denunciar o atual modelo explorador do setor elétrico brasileiro e o abuso das tarifas energéticas.


 


 


No caso de Fortaleza, o movimento quer mostrar para a sociedade a exploração da COELCE, que tem grande parte de suas ações nas mãos de empresas multinacionais. Ele comenta que a intenção do movimento nesse momento é sensibilizar a sociedade a respeito do abuso da tarifa de energia, conseqüência do modelo energético brasileiro que visa o lucro e não o bem-estar da população.


 


 


A Assembléia Popular é composta por diversas entidades organizadas em nível local e nacional, como: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Via Campesina, Movimento dos Conselhos Populares (MCP), Pastorais Sociais, CEBs, Cáritas, Conlutas, Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), Central dos Movimentos Populares (CMP), ONGs e diversos fóruns e redes.


 


Fonte: ANOTE