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China diz que manifestação de Bjork pró-Tibet é caso isolado

A declaração politicamente carregada da cantora islandesa Bjork em um show recente em Xangai foi um caso isolado e não vai afetar a vinda de outros artistas estrangeiros à China, disse nesta quinta-feira (13) uma autoridade chinesa. O Ministério da Cultur

A apresentação de Declare Independence não tinha sido aprovada pelas autoridades e “causou insatisfação entre o público chinês maior”, disse a jornalistas o vice-ministro da Cultura, Zhou Heping. Mas, segundo ele, o incidente foi um caso isolado.


 


“Isso não afetará os convites feitos pela China a artistas de outros países para que venham apresentar-se na China, especialmente os grupos e artistas estrangeiros convidados para apresentar-se durante as Olimpíadas”, disse ele.


 


Bjork, que cantou na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, já usou a canção Declare Independence para promover os movimentos de independência em outros lugares, como o Kosovo. A China não autoriza artistas de apresentarem conteúdos que “prejudiquem a unidade nacional”, e analisa as listas de canções e suas letras antes de aprovar a realização de shows.


 


Os artistas vistos como tendo ofendido os sentimentos nacionais são isolados por tempo indeterminado, ou até que se considere que se retrataram. A China proibiu a popstar taiuanesa Chang Hui-mei de apresentar-se por um ano, depois de ela cantar o hino da ilha autônoma de Taiwan na posse do presidente anti-China Chen Shui-bian, em 2000. A China considera o Taiwan parte de seu território soberano.