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Inácio defende controle sobre propaganda de bebidas alcoólicas

A estratégia de publicidade praticada hoje no país incentiva o consumo de bebidas alcoólicas e remédios, o que justificaria a adoção de medidas para regulamentar o setor, na opinião dos senadores Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Cristovam Buarque (PDT-DF). Os p

Para Inácio Arruda, a auto-regulamentação, praticada em muitos países, ainda não se aplicaria ao Brasil, devido à cultura das empresas que buscam ''tirar o máximo de proveito em cada situação'', o que justificaria a adoção de medidas restritivas à propaganda.


 


“Se não tiver na Constituição, ninguém vai cumprir”, opinou Inácio. De acordo com o parlamentar, o correto seria banir a propaganda de bebidas associada à prática de esportes e a eventos musicais.


 


Presente ao debate, a gerente de Fiscalização de Propaganda da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Maria José Delgado Fagundes, garantiu que o monitoramento feito pelo órgão está embasado na legislação brasileira. Conforme afirmou, o direito à liberdade de expressão, assegurado na Constituição federal, não se aplica à publicidade comercial.


 


Maria José Fagundes citou consultas públicas que apontam a vontade da sociedade em restringir propagandas que incentivem, por exemplo, o consumo de bebidas.


 


“Crianças começam a beber cada vez mais cedo. É só impacto da propaganda? Não, mas é também fruto da publicidade. Os impactos da propaganda são claros no consumo”, afirmou Maria José Fagundes.


 


De Brasília
Com Agência Senado