Presença do PCdoB fortalece ação do Conselho de Saúde

O partido tem procurado orientar seus militantes a cada vez mais mergulhar na lutas dos movimentos sociais e influir naqueles espaços políticos que possam mobilizar a população na busca do atendimento das suas reivindicações. Exemplo disso foi a eleição para membros do Conselho Municipal de Saúde de Campinas (CMS).
No processo da Conferência conseguimos não só eleger delegados e delegadas para todas as instâncias (municipal, estadual e nacional) como também propostas de políticas públicas de Saúde foram defendidas pelos comunistas presentes e vitoriosas na suas votações.

Mais recentemente, foram realizadas as eleições para os 44 membros do CMS através de diversos segmentos. Nesse processo conseguimos também atrair para nosso campo pessoas que poderão dentro do Conselho defender nossas opiniões e eleger diversos militantes do setor.

No segmento de Movimentos Sociais elegemos Paulo Alberto e João Xavier – como titulares, e Deco Ribeiro – suplente. No de Conselhos e Associações de Classe, elegemos Wander de Oliveira Villalba – titular – e Hildebrando de Barros Ribeiro – suplente. Pelo Conselho Distrital Noroeste, foi eleita titular a Maria Jose Marta (Zezé). Pelo Movimento Popular de Saúde, elegemos Francisco das Chagas Ferreira (Chaguinha). Pelas Associações de Portadores de Deficiências, Emmanuelle Garrido e pelo Movimento Sindical, elegemos – como suplentes – Jenice Lílian Pizão e Francisco Genézio Lima de Mesquita.

Logo após empossá-los, foram realizadas as eleições pra a Mesa Diretora do Conselho, Secretaria Executiva e Conselho Fiscal. Após processo eleitoral conseguimos eleger Emmanuelle Lopes (Manu) para a Mesa Diretora e João Xavier como membro do Conselho Fiscal.

Devemos salientar a presença maior do Partido no Conselho. Antes, tínhamos dois camaradas e hoje, dez. Isso demonstra a vitalidade e a potencialidade do PCdoB. Os camaradas estão de parabéns por terem conseguido aumentar nossa presença nesta importante frente de atuação.

Houve intenso trabalho de articulação política das forças presentes para definir posições dentro do Conselho. O nosso Partido com o crescimento procurou construir uma alternativa que permitisse uma atuação mais responsável do Conselho e que tivesse uma postura independente do Governo, porém não permitindo visões esquerdistas e utilitaristas de membros do Conselho, visando objetivos eleitoreiros.

Também para definir nossa posição levamos em consideração a posição política do Partido em nível nacional, o campo do Bloco de Esquerda (PCdoB, PDT, PSB, PRB, PMN, PHS). Na cena, nos deparamos com uma dispersão e dúvidas na posição do governo e por outro lado, uma unidade entre o PT e o PSB, o que demonstra as dificuldades e o nível de debates que teremos que realizar nesse espaço para fazer prevalecer os interesses da população.

De Campinas/SP