Embaixadores participarão de feira do Piauí
A Feira de Arte e Cultura da Nação Piauí, que tem espaço consolidado no calendário de eventos de Brasília, neste ano contará com a presença dos embaixadores dos países do Mercosul que pretendem conhecer as riquezas e potencialidades do Piauí, que serão mo
Publicado 09/12/2008 12:37 | Editado 04/03/2020 17:02
Embaixadores de países do Oriente Médio também estão sendo esperados. O evento, que tem como tema Agricultura Familiar, Negócios e Turismo, começa na próxima sexta-feira, dia 12, e será finalizada à meia-noite de domingo, dia 14.
Apesar de dar ênfase à agricultura familiar, a feira está despertando o interesse de empresas de piauienses nas áreas da construção civil e da segurança. Um grupo de empresários de Anísio de Abreu (PI), que atua em Brasília com a venda de mármore, granito, tapes, pisos, bicicletas e eletrodomésticos, vai montar estande para apresentar os produtos e serviços aos visitantes. A Servi-San, empresa de segurança com sede em Teresina, que completou 40 anos no mercado, também participará da feira dos piauienses, onde mostrará sua história e seus serviços.
Para a presidente da Nação Piauí, Raimunda Costa, a parceria firmada com essas empresas consolida a feira dos piauienses no Distrito Federal e demonstra a credibilidade do evento que, a cada nova edição, é elogiada entre os mais diversos segmentos da sociedade piauiense e brasiliense. “As empresas que apostaram na Feira de Arte e Cultura da Nação Piauí tiveram excelentes resultados, tanto do ponto de vista do marketing e vendas como da abertura de novas negociações em um mercado importante como o de Brasília. Com certeza, as empresas, artistas, escritores, artesãos e produtores que acreditaram no evento terão um excelente retorno”, comenta.
Ela lembrou que durante o evento haverá uma atração que vai resgatar um pouco da história dos índios piauienses, que é o desfile de moda Mandu Ladino, em homenagem a esse índio que liderou uma luta pela liberdade indígena no Estado, no início do século XVIII. O desfile, baseado na obra do escritor Anfrísio Lobão Neto, foi criado pelo cacique Natanael Monduruku e pelo artista plástico Tom Melo.
Com uma ambientação inovadora, a feira terá moagem de cana-de-açúcar, fabricação de cachaça e farinha, pintura com mel de abelha, quebra de coco babaçu, colméia de abelhas, extração de castanha de caju e uma oficina que vai mostrar como fazer carne, lasanha e pizza de caju.
Balandê Baião No dia 12, o espaço da feira começa a funcionar às 10 horas e a abertura oficial será às 19 horas, com a apresentação inédita do Balandê Baião e do Êita Piula, que promete ser contagiante e cheia de novidades. O grupo que dança baião é tema de um filme que já foi visto por milhares de pessoas nos Estados Unidos e em vários países da Europa.
Haverá um mercado com comidas e bebidas típicas, uma praça do interior para degustação de quebra-queixo, pirulito, algodão doce, pipoca e picolé, a Fazenda Santa Alícia para a venda de galinha caipira, capote, ovo caipira, doces de caju e paçoca sem farinha, o espaço para brincadeiras, shows com artistas piauienses, saraus, desfile de moda indígena, oficinas ao vivo e lançamentos de livros.
Para acesso será cobrado dos visitantes apenas um livro para ajudar a montar a biblioteca em comunidade de Brasília, onde moram muitos piauienses de Pedro II, numa parceria com o Projeto Casa do Saber. “Além de gerar empregos, a nossa feira vai contribuir com a inclusão social e com a leitura”, acrescenta Raimunda Costa, presidente da Nação Piauí.
Os patrocinadores da feira são os governos do Piauí e do Distrito Federal, a Secretaria da Cultura do Distrito Federal e terá como apoiadores o Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica, Prefeitura de Teresina, Senar, Sebrae-PI, Agespisa, secretarias do Estado do Piauí: Fazenda, Saúde, Educação, Administração, Turismo, Coordenadoria de Comunicação Social (CCom), Fundação Cultural do Piauí (Fundac), Emater-PI, Piemtur, Sasc, Detran, Instituto Ability Brasil, Mega Financiamentos, Servi-San e SDR.