Rio de Janeiro fecha 2010 com criação recorde de empregos formais

O Rio de Janeiro fechou 2010 com saldo histórico na criação de empregos formais. Os dados, do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam a geração de 190 mil novos postos com carteira assinada, saldo 23,3% maior que o registrado em 2008, o recorde anterior.

Nesse período, a região Metropolitana do Rio também apresentou queda na taxa de desemprego (4,9%), a menor desde 2002. Segundo o estudo, a Indústria de Transformação foi determinante para a elevação do índice, com 29 mil vagas, o melhor ano da história em oito dos 12 setores econômicos.

De maneira geral, a geração recorde de empregos resulta das contratações nos setores de Serviços (+104.852), Comércio (+46.103) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+5.142). O saldo é cinco vezes mais alto que o de 2009 e supera em quase 60% o de 2008.

Na Indústria, o segmento da Metalurgia foi o que obteve o saldo mais expressivo (5.509 vagas), impulsionado pela nova siderúrgica na capital e pela demanda da Construção Civil e da Indústria Naval. Depois vêm Material de Transporte (4.963), Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico (4.701) e Química (3.972), com contratações em atividades que vão de farmacêutica a refino do petróleo, passando por embalagens plásticas.

Dentre as regiões fluminenses, apesar da tradição da capital ser o principal gerador de empregos (100 mil vagas em 2010), seis das oito regiões tiveram o melhor saldo dos últimos cinco anos. Na cidade do Rio, o setor de Serviços foi o maior contratante, com quase 62 mil novas vagas, seguido de Comércio, com mais de 23 mil. A Indústria de Transformação abriu 13.517 vagas com carteira assinada, com destaque para produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (3.717).

Um recorde importante também aconteceu em Serviços Industriais de Utilidade Pública: foram 4.579 vagas, das quais 4.462 foram destinadas exclusivamente às atividades de coleta, tratamento e disposição de resíduos não perigosos.