Haddad e Nádia recebem o apoio das mulheres em ato no centro

A atividade que reuniu nesta segunda (10) o candidato a prefeito Fernando Haddad (PT) e a vice Nádia Campeão (PCdoB) foi batizada de Dia Lilás em referência à cor que simboliza a luta do movimento de mulheres dos partidos que formam a coligação (PT, PCdoB, PSB e PP).

Nádia, Leci e Haddad dia lilás - Railídia Carvalho

As mulheres não decepcionaram. Vieram de várias regiões da cidade com bandeiras, empunhadas por jovens e veteranas militantes. Candidatas a vereadoras pelo PCdoB como Ana Martins e Nilda Neves participaram da caminhada até a praça da República em ato que reuniu grandes lideranças políticas como a deputada comunista Leci Brandão e Marta Suplicy.

Nádia foi a primeira a falar e agradeceu a presença das candidatas a vereadora e da importância do protagonismo das mulheres para trazer mudanças para a cidade de São Paulo. “Na gestão da Marta o olhar para a cidade era diferenciado, humanizado. Hoje a cidade enfrenta problemas graves e nós temos com Haddad a oportunidade de transformar essa realidade”, discursou a candidata a vice-prefeita.

A deputada Leci Brandão destacou a diversidade da campanha de Haddad. “As mulheres que estão aqui são de todos os credos, opção sexual, etnia, clubes. Estão apoiando Haddad para mudar essa cidade sob o signo da tolerância e do respeito às diferenças”, disse Leci.

Marta Suplicy alertou a militância para a campanha de desqualificação que está em curso pelos adversários. “É sempre a mesma coisa. Tentam desqualificar a melhor proposta de governo que apareceu porque foi construída por muitos meses e contou com a colaboração de muitas pessoas pensando em uma cidade melhor”, opinou Marta.

Segundo ela, as críticas ao bilhete único mensal são semelhantes às críticas que ela recebeu quando foi prefeita de São Paulo e tentou implantar o bilhete único, que se mostrou uma política eficiente de distribuição de renda. “Quando vi as críticas daquele adversário eu me convenci mais ainda que o Haddad está certo”, disse a senadora.

Haddad foi o último a discursar e reafirmou o compromisso com a criação de uma secretaria municipal das mulheres e defendeu as propostas do Bilhete Único Mensal, Escola em tempo integral e a rede de Saúde Hora Certa com centros de saúde para cada uma das 31 subprefeituras.

“Enquanto as mães estiverem trabalhando a prefeitura vai cuidar das crianças. Elas vão ocupar o tempo indo a museus, bibliotecas , centros culturais. Não tem mãe que trabalha meio-período também não vai ter escola de meio-período”, lembrou.

O candidato voltou a defender o plano de governo apresentado por ele e disse que, a exemplo do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma, pretende ir além das metas. “Nós vamos reunir o que a Luiza e a Marta fizeram ao que Lula e Dilma fizeram pelo Brasil e vamos trazer para São Paulo”, assegurou Haddad.

Ele disse que a disputa na cidade de São Paulo aponta para um salto no escuro, referindo-se a campanha sem propostas de Russomano; continuar com uma gestão que tem a reprovação de 80% da população, que é a candidatura tucana, ou renovar a prefeitura com propostas que garantam a república na cidade.

“Garantir a república em São Paulo é combater com vigor a desigualdade, celebrar a diferença. Na nossa gestão não vai ter espaço para a intolerância religiosa, de cor, de gênero ou de opção sexual. São Paulo é a cidade do encontro onde vamos promover a igualdade”, concluiu Haddad.

Participaram da caminhada o senador Eduardo Suplicy, a deputada Janet Pietá, Rui Falcão, presidente do PT, e Wander Geraldo, presidente do PCdoB da cidade de São Paulo.

De São Paulo,
Railídia Carvalho