Mortalidade Materna: João Ananias defende agilidade nas ações

O deputado federal João Ananias (PCdoB) será um dos participantes da reunião de trabalho sobre saúde reprodutiva, materna e infantil que se realiza nesta quinta, 4 e sexta-feira, 5, no Hotel Mareiro, em Fortaleza. “A mortalidade materna ainda é um problema muito grave. Temos de agilizar as ações e políticas de saúde para atingirmos a meta de reduzir até 2015”, destaca.

O evento, denominado de Seguimento para a Prestação de Contas em Saúde Reprodutiva, Materna, Neonatal e Infantil (SRMNI): Oficina para Finalização de Roteiro de País é a parte nacional das discussões iniciadas com a criação da Comissão de Informação e Fiscalização de Contas sobre a Saúde das Mulheres e das Crianças, proposta pela Organização das Nações Unidades (ONU).

A Comissão reúne representantes de 75 países que participam com 98% das mortes materno-infantil por ano em todo o mundo. Nas Américas, os países participantes são Brasil, Bolívia, Guatemala, Haiti, México e Peru. Em 2010, a ONU lançou a estratégia global para a saúde das mulheres e crianças, com o objetivo de acelerar a redução da mortalidade.

João Ananias, que representa a Câmara dos Deputados no evento, ressalta que durante a reunião serão traçados planos sobre como cobrar de cada segmento , seja no Parlamento, Ministérios, secretarias estaduais e municipais de saúde, a execução das ações para resolver o problema. “Muito já foi feito, mas precisamos avançar mais, pois mulheres ainda morrem de causas evitáveis como pressão alta, hemorragias, infecções e abortamentos”, observa.

A estratégia tem como um dos pilares a utilização mais eficiente dos recursos financeiros destinados a esse segmento. Para orientar o processo, uma comissão de especialistas e líderes mundiais foi criada e propôs um quadro de responsabilização e 10 recomendações aos países e agências de cooperação internacional, como estratégia para reduzir as desigualdades para salvar 16 milhões de vidas em todo o mundo até 2015. O objetivo é otimizar o impacto dos recursos utilizados para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 4 (reduzir a mortalidade infantil em dois terços entre 1990 e 2015) e 5 (melhorar a saúde das gestantes).

Fonte: Assessoria do deputado federal João Ananias (PCdoB-CE) (com dados da Sesa)