Mortalidade Materna: João Ananias defende fortalecimento do SUS

O índice de mortalidade materna no Brasil ainda é considerado alto. Em 2010, foi de 68 óbitos por 100.000 nascidos vivos, enquanto o aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 20 mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos. “Reduzir os índices não é tarefa fácil, mas não vamos desistir”.

A observação foi feita pelo deputado federal João Ananias (PCdoB-CE), nesta quinta-feira, 4, durante a abertura da Reunião de Programação da Comissão de Informação e Prestação de Contas na Redução da Mortalidade Materna e Infantil, que se realiza até sexta-feira, 5, no Hotel Mareiro, em Fortaleza.

João Ananias ressaltou que é importante a participação do parlamento, da sociedade civil, secretarias estaduais e municipais de saúde nas discussões do problema para a implementação das políticas públicas de saúde. “Sem o fortalecimento do SUS não vamos melhorar os indicadores da Mortalidade Materna”, observou. Manoel Fonseca, que representou o secretário da Saúde Arruda Bastos, disse que é preciso encontrar um caminho para que a gestante e o seu bebê sejam acolhidos com segurança.

O representante da OPAS/OMS no Brasil, Joaquim Molina, reforçou o compromisso da organização em prol da redução das mortalidades materna e infantil. Durante sua explanação, Coordenador Geral de Informações e Análise Epidemiológica do Ministério da Saúde, Juan Cortez-Escalante, destacou que os municípios têm papel importante na redução dos indicadores da mortalidade materna e infantil, trabalhando atentamente na investigação dos óbitos maternos e das crianças. “Estamos no caminho certo para reduzir em 75% os óbitos maternos até 2015, mas precisamos acelerar mais”.

Estiveram presentes a abertura da reunião, o presidente do Conselho Estadual de Saúde, João Marques; Fernando Fernandes, Presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde; representantes do Ministério da Saúde, Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde; deputado estadual Lula Morais, representando o Presidente d a Assembleia Legislativa.

Fonte: Assessoria do deputado federal João Ananias (PCdoB-CE)