Seminário discute o tráfico de pessoas na Bahia
Termina nesta sexta-feira (14/6) o Seminário Interinstitucional sobre Tráfico de Pessoas, que acontece em Salvador, desde a última quinta-feira (13), na sede do Ministério Público da Bahia (MP-BA). O evento discute políticas do combate desta modalidade de tráfico na Bahia, que ocupa o terceiro lugar no ranking nacional em número de casos, de acordo com dados do Ministério da Justiça.
Publicado 14/06/2013 12:30 | Editado 04/03/2020 16:16
Um dos palestrantes do encontro de quinta-feira foi o titular da Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Almiro Sena, que foi convidado pra falar do enfrentamento do crime no estado. Ele informou que a SJCDH possui um canal para receber denúncias, através do Núcleo de Direitos Humanos (Nudh)
Além disso, a secretaria baiana propõe políticas públicas de amparo as vítimas junto com outras entidades e órgãos governamentais, com o objetivo de prestar assistência não só à pessoa traficada, como também aos familiares da vítima.
Sena salientou ainda que “o tráfico de pessoas é um dos crimes mais graves que violam os direitos humanos no mundo”, e que é uma violação difícil de ser combatida por ser “invisível”.
O evento contou, também, com a participação da senadora Lídice da Mata (PSB), da deputada estadual Luiza Maia (PT), do procurador da República Vladimir Aras, da vice-presidente da Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Bahia (ESA-OAB), Ana Patrícia Dantas, além de promotores do MP-BA.
Durante a mesa, ainda foram apresentados os resultados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas, instalada pelo Senado. Um aumento do número de tráfico de travestis e transexuais para exploração sexual no mundo foi registrado e tem gerado preocupação.
De Salvador,
Erikson Walla