Reajuste de até 17% nas escolas do Plano

Desde que o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) decidiu investigar o aumento anual das escolas, as instituições de ensino do DF estão mais cautelosas ao divulgar os preços das mensalidades.

Não há um percentual oficialmente definido, mas pesquisa feita ontem pelo "Correio Brasiliense", com ajuda da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF (Aspa-DF), encontrou reajustes de até 17% em escolas do Plano Piloto.

Ao contrário de anos anteriores, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF) — representante legal de metade das escolas de educação infantil, fundamental e média do DF — não fez e nem pretende apurar entre as instituições o percentual médio de aumento. “Podemos conversar com uma ou outra escola, mas não existe nenhuma reunião marcada para as próximas duas semanas”, informou a presidente do sindicato, Fátima de Mello Franco.

Fátima defende que cada instituição tem autonomia para estabelecer os índices de acordo com o seu planejament o pedagógico e estratégico. “Cada uma tem uma planilha de custos que varia de acordo com sua realidade. É preciso ver o que a escola vai oferecer para o próximo ano, não cabe ao Sinepe fixar índices.” Segundo ela, em 30 de agosto, o sindicato deu um curso para orientar 45 gestores de colégios a elaborar a planilha de custos para, assim, definir os reajustes. “Esse é nosso papel”, afirmou.