Reajuste de até 17% nas escolas do Plano
Desde que o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) decidiu investigar o aumento anual das escolas, as instituições de ensino do DF estão mais cautelosas ao divulgar os preços das mensalidades.
Publicado 30/10/2013 09:27 | Editado 04/03/2020 16:38
Não há um percentual oficialmente definido, mas pesquisa feita ontem pelo "Correio Brasiliense", com ajuda da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF (Aspa-DF), encontrou reajustes de até 17% em escolas do Plano Piloto.
Ao contrário de anos anteriores, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF) — representante legal de metade das escolas de educação infantil, fundamental e média do DF — não fez e nem pretende apurar entre as instituições o percentual médio de aumento. “Podemos conversar com uma ou outra escola, mas não existe nenhuma reunião marcada para as próximas duas semanas”, informou a presidente do sindicato, Fátima de Mello Franco.
Fátima defende que cada instituição tem autonomia para estabelecer os índices de acordo com o seu planejament o pedagógico e estratégico. “Cada uma tem uma planilha de custos que varia de acordo com sua realidade. É preciso ver o que a escola vai oferecer para o próximo ano, não cabe ao Sinepe fixar índices.” Segundo ela, em 30 de agosto, o sindicato deu um curso para orientar 45 gestores de colégios a elaborar a planilha de custos para, assim, definir os reajustes. “Esse é nosso papel”, afirmou.