Natal: Trabalhadores vão às ruas em defesa de Direitos e da Democracia

Neste 1º de Maio, trabalhadores e trabalhadoras de todo o país deverão elevar ainda mais o patamar da luta democrática e popular. Diversas manifestações alusivas ao Dia Internacional do Trabalhador serão realizadas na jornada de luta por liberdades, contra o golpe e pela preservação dos direitos sociais e trabalhistas conquistados nas últimas décadas.

1º de maio

O Partido Comunista do Brasil soma-se às Centrais, Confederações, Federações e Sindicatos nos atos chamados pela Frente Brasil Popular, Povo sem Medo e demais organizações sociais, que procurarão fazer da data um momento importante não apenas para levantar as bandeiras fundamentais de luta dos trabalhadores e trabalhadoras, mas também para ampliar a luta contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Em Natal, a manifestação deste domingo terá caráter classista e ocorre a partir das 9h, com concentração na Praça das Flores, em Petrópolis. Em seguida, os trabalhadores e trabalhadoras seguirão em caminhada até a Praia do Meio, onde um ato público encerrará a celebração.

Artistas, intelectuais, trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, jovens, movimentos populares, entre outras forças progressistas demonstrarão uma vez mais a disposição de luta e mobilização decisiva em defesa da democracia, da legalidade e do mandato de Dilma Rousseff.

Será um momento oportuno, também, para mostrar à sociedade as consequências da implementação do programa que o PMDB quer implementar em um eventual governo de Michel Temer, que pretende flexibilizar a legislação trabalhista; desvincular as receitas de saúde, educação e transferência de renda; a redução de benefícios previdenciários; a privatização das estatais e entrega do petróleo para empresas internacionais; a terceirização sem limites; a destruição de normas da CLT, com a prevalência do negociado sobre o legislado; o término da política de reajustes reais anuais do salário mínimo e da vinculação do piso dos benefícios da previdência; a reforma da previdência pela via do aumento da idade mínima para se aposentar; a reforma tributária regressiva em benefício dos muito ricos; um ajuste fiscal restritivo para fazer superávits primários; a manutenção da política monetária de juros altos; e o realinhamento com EUA e o neoliberialismo, que tanto sufocou o país e provocou desigualdades.

A expectativa é de que a indignação possa alcançar amplos segmentos sociais para que tomem posição e se insurjam contra o golpe em curso no país.

Todos ao 1º de Maio, para que a Democracia possa vencer o golpismo!